Ciência e Tecnologia

BC deve autorizar pagamentos por WhatsApp se regras forem respeitadas, diz diretor

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, afirmou nesta segunda-feira que a autoridade monetária autorizará a realização de pagamentos por meio do Whatsapp, caso seja constatado em seu processo de verificação que o mecanismo esteja ao alcance de todos os participantes do mercado.

“O Banco Central, no processo de autorização, vai avaliar se de fato, o esquema é aberto para todo mundo”, explicou Pinho de Mello em videoconferência promovida pela Genial Investimentos.

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O Whatsapp anunciou em 15 de junho que seus usuários poderiam fazer pagamentos por meio do aplicativo, numa parceria que também incluía instituições financeiras como o Banco do Brasil e a empresa de meios de pagamentos Cielo.

 

Porém, no final de junho o BC mandou as bandeiras de cartões Visa e Mastercard, que haviam anunciado parceria com o Whatsapp, suspenderem o uso do aplicativo para pagamentos e transferências, enquanto avalia eventuais riscos ao funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

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“Do ponto de vista jurídico, esse tipo de solução envolve alteração do regulamento. Esses instituidores precisam ser autorizados pelo Banco Central”, explicou o diretor.

Pinho de Mello também pontuou o custo de 4%, que seria cobrado ao estabelecimento comercial que utilizasse o sistema de pagamento, apontando ser o dobro da média de mercado que é cobrado atualmente por outros serviços.

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“A gente tem que garantir que todo mundo tenha acesso à essa solução. Por que ter um credenciador só? É porque só ele é capaz de oferecer a solução tecnologicamente? Por que custa 4%? Não é para colocar limite ou não, mas é importante entender a lógica da estratégia de negócio (de) porquê custa 4% (…)”, complementou o diretor.

“A gente olhando as regras, e as regras sendo tais, que todo mundo possa participar, a gente vai autorizar, sem nenhum problema.”

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Ele disse que o BC vê como “positiva” iniciativas de mercado propostas, mesmo que não estejam inseridas no ambiente do PIX. “A gente quer fomentar a competição.”

Por: Reuters

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