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O Ministério das Comunicações anunciou nesta quinta-feira (10) o início da implantação de um cabo de fibra ótica de alta velocidade ligando o Brasil e a Europa. O processo será realizado pela empresa EllaLink. O investimento previsto é de R$ 1 bilhão.
Está programado para a próxima segunda-feira (14) o lançamento do cabo submarino de fibra ótica que, segundo o governo federal, irá revolucionar a comunicação entre Brasil e Europa.
O cabo de alta capacidade ligará Fortaleza, no Ceará, a Sines, em Portugal, com previsão de expansão para pontos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de conexões na África. A estimativa é de que o projeto esteja concluído até meados de 2021.
Segundo o ministro Fábio Faria, já existe um cabo ligando o Brasil à Europa, mas sua capacidade de transferência de dados é menor. Segundo técnicos, ele está no fim de sua vida útil. As informações foram confirmadas pelo site do governo federal.
BRASIL E EUROPA
Na próxima semana, começa a instalação de fibra óptica submarina que conectará Brasil e Europa, em um projeto de transmissão de dados. A iniciativa vai nos preparar para receber o 5G. Tornar o Brasil + conectado é um dos objetivos do Governo @jairbolsonaro. pic.twitter.com/pW4XTXoTum— Fábio Faria (@fabiofaria5555) December 10, 2020
”Nós temos hoje um cabo que já que faz essa conexão, entre Brasil e Europa, e que passa pelos Estados Unidos, mas que já tem quase 20 anos. Nós sabemos que a vida útil de um cabo de fibra ótica que faz esse tipo de tráfego tem uma durabilidade em torno de 25 anos”, explicou.
Atualmente, toda a informação que o Brasil envia para a Europa passa primeiro para os Estados Unidos, e de lá segue para data centers europeus. Esse percurso leva o dobro de tempo do que é necessário para fazer a conexão direta entre as duas regiões.
A rede foi projetada para atender às crescentes necessidades do mercado latino-americano, fornecendo conectividade contínua de alta velocidade, o que resulta em melhorias em todas as plataformas de telecomunicações. Espera-se que o serviço traga benefícios para os negócios digitais, além de atrair investimentos, uma vez com a infraestrutura pronta e em funcionamento.
Marcelo Rehder ainda informou que o tráfego de informações por meio de cabos é mais barato e mais rápido. “Se você pegar um satélite, até mesmo o da Telebras, tem uma capacidade de 64 GB. O cabo tem mil vezes mais capacidade e pelo custo da metade de um satélite”.