Na segunda-feira (16), o Facebook decidiu reforçar sua política de banimento de perfis e conteúdos publicados por membros do Talibã e postagens de apoio ao grupo terrorista que tomou o poder no Afeganistão.
O Facebook informou que criou um time composto por especialistas fluentes nos idiomas “dari” e “pachto” para identificar, excluir e criar alertas sobre o assunto na plataforma.
“O Talibã foi sancionado como organização terrorista pela lei dos EUA e nós o banimos de nossos serviços de acordo com nossas políticas de Organização Perigosa. Isso significa que removemos contas mantidas por ou em nome do Talibã e proibimos elogios, apoio e representação deles”, disse um porta-voz do Facebook à BBC.
De acordo com a plataforma, a decisão se estende para todas as redes que fazem parte do grupo, como Instagram e WhatsApp. A imprensa local já informou que membros da milícia armada usam o aplicativo de mensagens para se comunicar.
Outras redes também foram procuradas para se posicionar sobre o caso. O Twitter, usado por porta-vozes do Talibã, informou à agência de notícias Reuters que já possui “políticas contra organizações violentas e condutas odiosas que não permitem publicações de grupos que promovam terrorismo ou violência contra civis”.
O Google, responsável pelo YouTube, não confirmou se pretende impor alguma sanção.