Ciência e Tecnologia

Acionistas do Twitter aprovam aquisição de US$ 44 bilhões de Elon Musk

A votação ocorre quando Musk tenta cancelar o acordo, lançando dúvidas sobre a porcentagem de contas falsas do Twitter e alegando que a empresa não foi tão direta quanto deveria com sua explicação do cálculo. O Twitter manteve seu número de menos de 5% dos usuários ativos diários monetizáveis ​​sendo spam ou falso e disse que forneceu a Musk muitas informações que atendem aos requisitos do acordo.

O Twitter processou Musk por supostamente violar o acordo e o caso está atualmente tramitando no Tribunal de Chancelaria de Delaware, com um julgamento previsto para começar em meados de outubro.

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O juiz do caso recentemente permitiu que o campo de Musk revisasse sua reconvenção contra o Twitter para incluir alegações feitas por um ex-chefe de segurança do Twitter que recentemente apresentou uma denúncia alegando falhas flagrantes de segurança da empresa. O denunciante, Peiter “Mudge” Zatko, testemunhou perante um painel do Senado nesta terça-feira (13).

A votação dos acionistas ocorre depois que o ex-chefe de segurança do Twitter, Peiter “Mudge” Zatko, testemunhou perante o Comitê Judiciário do Senado na terça-feira. 

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Zatko apresentou uma queixa de denunciante ao Congresso, à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, à Comissão Federal de Comércio e ao Departamento de Justiça em julho, acusando o Twitter de “deficiências extremas e flagrantes” em sua segurança cibernética.

“As falhas de segurança cibernética da empresa a tornam vulnerável à exploração, causando danos reais a pessoas reais”, disse Zatko aos legisladores. “Quando uma plataforma de mídia influente pode ser comprometida por adolescentes, ladrões e espiões, e a empresa cria repetidamente problemas de segurança por conta própria, isso é um grande problema para todos nós.”

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Além das falhas de segurança do Twitter, Zatko alegou na denúncia que os executivos do Twitter “não são incentivados a ‘detectar’ ou relatar com precisão o total de bots de spam na plataforma”. 

Em vez disso, eles são supostamente incentivados a aumentar a contagem de usuários ativos diários monetizáveis ​​(mDAU) da empresa com bônus que podem exceder US$ 10 milhões. Ele também afirma que o Twitter não tem recursos para entender completamente o verdadeiro número de bots na plataforma.

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O Twitter, que demitiu Zatko em janeiro, chamou as alegações de “narrativa falsa” sobre suas práticas de privacidade e segurança de dados que estão “cheias de inconsistências e imprecisões” e carecem de contexto importante. 

A empresa disse que o momento das alegações “parece projetado para chamar a atenção e infligir danos ao Twitter, seus clientes e seus acionistas”. Mas Zatko argumentou na terça-feira que suas revelações não foram feitas por despeito ou para prejudicar a empresa. 

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“Continuo a acreditar na missão da empresa e no seu sucesso”, disse. “Mas esse sucesso só pode acontecer se a privacidade e a segurança dos usuários do Twitter e do público estiverem protegidas”.

Após a audiência, os advogados de Zatko disseram em comunicado que ele “continua pronto, disposto e capaz de fazer parte da reforma legislativa que é extremamente necessária”.

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