Ciência e Tecnologia

Descoberto buraco negro ‘maior que a maioria das galáxias do universo’

(Foto: Pixabay)

Um buraco negro ‘ultramassivo’ descrito como estando no “limite superior” de quão grande os corpos cósmicos podem teoricamente se tornar foi descoberto por cientistas do Reino Unido, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (29) pela Royal Astronomical Society.

Uma equipe da Universidade de Durham liderada pelo Dr. James Nightingale diz que o buraco negro foi descoberto usando uma técnica chamada lente gravitacional, que permite a observação de fenômenos no universo distante, detectando como eles interagem com a passagem da luz.

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Nightingale disse que descobrir esse buraco negro foi “extremamente empolgante” , já que ele tem “aproximadamente 30 bilhões de vezes a massa do nosso sol” – um tamanho, diz ele, que o coloca no topo da escala de quão grande a ciência moderna entende que os buracos negros podem transforma-se.

“Mesmo como astrônomo, acho difícil compreender o tamanho dessa coisa”, disse Nightingale à BBC Radio na quarta-feira. “Este buraco negro é maior que a maioria das galáxias do universo.”

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Nightingale acrescentou que o tamanho absoluto leva a compreensão científica dos buracos negros aos seus limites. Ele também questionou como um buraco negro de massa tão incrível poderia ser formado “em apenas 13 bilhões de anos de existência do universo”. 

Um buraco negro é um objeto extremamente denso no espaço que tem uma gravidade tão forte que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar dele. Os buracos negros ultramassivos são considerados os maiores objetos do universo e acredita-se que estejam no centro de grandes galáxias, como a Via Láctea.

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No entanto, ainda existem vários pontos cegos quanto à compreensão da humanidade sobre os buracos negros ultramassivos. Suas origens precisas não são claras, mas uma teoria predominante é que elas foram formadas por colisões de galáxias massivas há bilhões de anos, na infância do universo.

As descobertas do relatório de quarta-feira tiveram suas origens em 2004, quando o professor da Universidade de Durham, Alastair Edge, notou pela primeira vez um arco de luz revelador enquanto conduzia uma revisão de imagens de uma pesquisa de galáxias no espaço profundo.

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O estudo do objeto progrediu com a ajuda do Instituto Max Planck da Alemanha, bem como imagens de alta resolução do telescópio Hubble da NASA, bem como instalações de supercomputadores da Universidade de Durham, que confirmaram a presença do buraco negro.

 

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