Nesta sexta-feira (21), o aplicativo de mensagens Telegram entregou à Polícia Federal os dados sobre grupos supostamente envolvidos em casos de violência em escolas. Na quinta-feira (19), a Justiça Federal no Espírito Santo exigiu os dados em 24 horas sob pena de suspensão do Telegram no país e multa de R$ 100 mil por dia.
Até a próxima segunda-feira (21), os agentes policiais devem avaliar se todas as informações solicitadas foram entregues pelo Telegram.
A decisão se refere a investigação sobre o ataque a escolas em Aracruz (ES) em novembro do ano passado. O atentado deixou quatro mortos, sendo três professoras e uma aluna de 12 anos. 13 pessoas ficaram feridas.
![Selena Sagrillo, Maria da Penha Banhos, Cybelle Bezerra e Flavia Amos, vítimas do ataque a escolas em Aracruz — Foto: Reprodução/TV Gazeta](https://s2.glbimg.com/uL3T8DEAoYuy5wdhnuVkwruoZ1M=/0x0:1043x613/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/9/g/kPoPjfS6OuhlfkeSDktg/1669510730691354.jpg)
Foto: Reprodução/TV Gazeta
A investigação apontou que o ataque foi planejado por dois anos e que o criminoso usou duas armas do pai, um policial militar.
Segundo a Polícia Federal, havia ligação com grupos nazistas. Segundo a PF, o pedido de intimação do Telegram foi feito depois que a investigação descobriu interações entre o responsável pelo ataque e grupos com conteúdos antissemitas no aplicativo.