Ciência e Tecnologia

Relatório do Fórum Econômico Mundial revela o percentual de empregos que IA deve comprometer

(Unsplash)

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O mercado de trabalho experimentará grandes mudanças nos próximos cinco anos. O avanço da inteligência artificial com o seu temido efeito de destruição de postos de trabalho, mas também na sua faceta de criação de novos postos de trabalho que até agora não existiam. Segundo o relatório “O futuro do trabalho “do Fórum Econômico Mundial  (WEF, na sigla em inglês), um em cada quatro empregos no planeta está prestes a ser radicalmente transformado.

“Não há dúvida de que o futuro do trabalho será interrompido. Mas não precisa ser distópico”, resume a conclusão do relatório.

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O relatório conclui que quase um quarto de todos os empregos (23%) globalmente mudará nos próximos cinco anos. Em 45 economias, abrangendo 673 milhões de trabalhadores, espera-se a criação de 69 milhões de novos empregos e a perda de 83 milhões, representando uma redução líquida de 14 milhões de empregos, ou 2% do emprego atual.

De acordo com o WEF, uma ampla variedade de fatores desempenhará um papel na disrupção do mercado de trabalho, desde avanços tecnológicos, como inteligência artificial, até mudanças climáticas.

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O surgimento de mudanças tecnológicas tem um efeito perceptível, sobretudo desde a pandemia de Covid-19, quando se acelerou a adoção de tecnologias já disponíveis para a organização do processo produtivo. Mas o aparecimento da inteligência artificial (IA) no centro do palco com o Chat GPT como sua figura principal levantou temores de obsolescência para centenas de cargos, especialmente alguns daqueles tradicionalmente considerados profissionais ou de classe média.

Globalmente, a tecnologia é o setor que está reduzindo o emprego mais rapidamente – com perdas de empregos esperadas na administração e nos setores tradicionais de segurança, fábrica e varejo – mas a tecnologia geral realmente terá um impacto líquido positivo no emprego nos próximos cinco anos, o relatório entende.

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Embora muitas empresas antecipem o deslocamento de empregos em algumas áreas devido aos avanços tecnológicos, o relatório do WEF constata que isso é compensado em outras. No caso específico da IA, 50% das empresas acreditam que ela vai gerar empregos, enquanto 25% acreditam que vai reduzi-los.

“As maiores perdas de empregos são esperadas nas funções administrativas e nas funções tradicionais de segurança, fábrica e comércio”, diz o relatório, observando que o declínio nas funções administrativas em particular será “principalmente impulsionado pela digitalização e automação”.

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“As maiores perdas de postos de trabalho são esperadas nas funções administrativas e nas funções tradicionais de segurança, fábrica e comércio”, diz o documento.

No entanto, as empresas pesquisadas não veem as mudanças tecnológicas como geralmente negativas para o emprego.

“Espera-se que o impacto da maioria das tecnologias no emprego seja positivo em termos líquidos nos próximos cinco anos. Análise de big data, tecnologias de gerenciamento de mudanças ambientais e climáticas e criptografia e segurança cibernética serão os principais impulsionadores do crescimento do emprego”, diz o relatório.

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Alguns dos setores que podem ver a criação de empregos impulsionada ligada à tecnologia são educação, agricultura e saúde, diz o relatório.

Em última análise, a adoção da tecnologia e a transformação digital simplesmente mudam as habilidades necessárias no local de trabalho.

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Nos últimos anos, tem havido uma mudança de foco principalmente na aquisição de novas competências por meio do recrutamento de mais pessoas, para a mobilidade interna e requalificação dos atuais funcionários.

As habilidades que os trabalhadores precisarão

A boa notícia é que as empresas sabem que devem priorizar o treinamento e o desenvolvimento de seus colaboradores, mas a dúvida que fica no ar é: em quais competências devem focar?

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“Análise de big data, tecnologias de gerenciamento de mudanças ambientais e climáticas e criptografia e segurança cibernética serão os principais impulsionadores do crescimento do emprego”, disse.

As duas principais habilidades necessárias para 2023 e além são cognitivas: pensamento analítico e criatividade.

Resiliência, flexibilidade e agilidade também são competências essenciais agora e no futuro, assim como alfabetização tecnológica, liderança e curiosidade.

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Mas o pensamento criativo será a competência profissional que mais crescerá nos próximos cinco anos (73%), seguido do pensamento analítico (73%) e do conhecimento tecnológico (68%).

Os maiores ganhos absolutos em termos de emprego virão dos setores de educação (3 milhões de empregos) e agricultura (4 milhões de empregos), impulsionados em parte pela demografia e em parte pelas aplicações de novas tecnologias nesses campos. A nova geografia econômica criada pela mudança nas cadeias de suprimentos e maior foco na resiliência, em vez da eficiência, também deve gerar crescimento líquido de empregos, o que beneficiará especialmente as economias da Ásia e do Oriente Médio.

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