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O regulador europeu Thierry Breton enviou cartas aos CEOs Mark Zuckerberg, da Meta, e Elon Musk, do X, pedindo que as empresas sejam mais proativas na remoção de desinformação sobre os conflitos entre Israel e Hamas e sobre as próximas eleições.
Breton, comissário europeu para o mercado interno, disse que a União Europeia tem visto um aumento no conteúdo ilegal e na desinformação em “certas plataformas” após o ataque do Hamas a Israel. A Meta e o X possuem plataformas de mídia social populares que são frequentemente usadas para espalhar desinformação.
De acordo com a Lei de Serviços Digitais da UE, as empresas de mídia social são responsáveis por monitorar e remover conteúdo ilegal, como conteúdo terrorista ou discurso de ódio ilegal. Elas também devem detalhar seus protocolos para isso. O não cumprimento dos regulamentos europeus relativos a conteúdos ilegais pode resultar em multas no valor de 6% da receita anual de uma empresa.
Na carta a Zuckerberg, Breton escreveu que a Meta deve garantir que seus sistemas sejam eficazes na remoção de desinformação sobre o conflito Israel-Hamas e sobre as eleições. Ele também pediu à empresa que compartilhe detalhes de como está lidando com deepfakes, que são vídeos ou áudios manipulados para criar uma impressão falsa.
Na carta a Musk, Breton escreveu que seu escritório tem “indicações” de que grupos estão espalhando desinformação e conteúdo “violento e terrorista” sobre o conflito Israel-Hamas no X. Ele também observou que a desinformação sobre as eleições é levada “extremamente a sério” no âmbito da DSA.
Breton disse que a DSA está aqui para proteger a liberdade de expressão contra decisões arbitrárias, mas também para proteger os cidadãos e as democracias da desinformação.