Ciência e Tecnologia

Fumantes, cuidado! Novas descobertas ligam fumo a uma grave doença neurológica

(Pixabay)

Uma nova pesquisa está ajudando a confirmar que fumar é um fator de risco para a devastadora doença cerebral esclerose lateral amiotrófica (ELA).

A ELA afeta cerca de 31.000 americanos a cada ano, com cerca de 5.000 novos casos diagnosticados anualmente, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. É uma doença progressiva e fatal que faz com que as células nervosas que controlam os músculos morram lentamente, causando fraqueza e paralisia.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

As causas da ELA são desconhecidas, e mesmo os fatores de risco da doença ainda não estão claros.

Em sua nova pesquisa, uma equipe da Coreia do Sul analisou os dados de 32 estudos diferentes em busca de possíveis vínculos entre fumar e a ELA. Eles descobriram que as pessoas que já fumaram tinham 12% mais chances de desenvolver ELA em comparação com as que nunca fumaram, e os riscos aumentavam ainda mais se a pessoa fosse fumante atual.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Um de nossos achados mais importantes foi a análise de dose-resposta, que revelou uma curva em forma de U invertida”, observou o autor principal do estudo, o Dr. Yun Hak Kim, do departamento de informática biomédica da Universidade Nacional de Busan, em Busan, Coreia do Sul.

Segundo Kim, uma curva em forma de U significa que o “risco associado ao tabagismo não é uma progressão linear”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Em vez disso, atinge seu pico e depois começa a diminuir ou estabilizar, o que sugere que o risco de ELA é influenciado pela intensidade do tabagismo”, comentou em um comunicado à imprensa da universidade.

O gênero também parecia desempenhar um papel.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O vínculo entre fumar e a ELA parecia ser mais forte para as mulheres fumantes, que tinham 20% mais chances da doença do que as mulheres que nunca fumaram. Após ajustar por outros fatores de risco potenciais, esse risco adicional aumentou para 25%, descobriu o estudo. Os achados foram publicados na edição de janeiro da revista Tobacco Induced Diseases.

Existem muitas boas razões para parar de fumar, e agora “incentivar as pessoas a parar de fumar é crucial, dado seu impacto tangível na redução da probabilidade de surgimento da ELA”, observaram os pesquisadores.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

*FONTE: Universidade de Pusan, comunicado de imprensa, 29 de janeiro de 2024

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile