Ciência e Tecnologia

“Arroz carnudo”: Cientistas da Coreia do Sul criam arroz com células de carne bovina

Foto: Universidade Yonsei/Divulgação

Cientistas na Coreia do Sul cultivaram células de carne bovina dentro de grãos de arroz. O produto ainda não foi aprovado para os consumidores, mas acrescenta-se a uma lista crescente de carne cultivada em laboratório.

“Imagine obter todos os nutrientes que precisamos a partir de arroz proteico cultivado em células”, disse o principal autor do estudo, Sohyeon Park, da Universidade Yonsei, na Coreia do Sul.

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“O arroz já tem um alto nível de nutrientes, mas adicionar células de gado pode aumentá-lo ainda mais”, afirmou Sohyeon Park.

Os cientistas sul-coreanos esperam que o “arroz carnudo” rico em nutrientes possa proporcionar “alívio para a fome, ração militar ou até mesmo comida espacial” – se puder ser ampliado e se os consumidores estiverem dispostos a experimentá-lo.

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A equipe de cientistas da Coreia do Sul escolheu o arroz como “hospedeiro” porque sua estrutura porosa imita o ambiente tridimensional dos animais que as células precisam para crescer.

De acordo com os pesquisadores, os grãos foram revestidos com gelatina de peixe para ajudar as células da carne a se fixarem.

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Os cientistas sul-coreanos então decidiram adicionar células de músculo e gordura de vaca e deixaram tudo para cultura em uma placa de Petri por 9 a 11 dias, antes de colher o produto final como um “arroz bovino cultivado em células”.

O “arroz carnudo” dos coreanos contém 8% mais proteína e 7% mais gordura do que o arroz normal, descobriu o artigo, publicado na quarta-feira (14) na revista especializada Matter.

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Os cientistas alegam que os “ingredientes principais” do produto “atendem aos requisitos de segurança alimentar e apresentam baixo risco de desencadear alergias alimentares”.

A equipe coreana acredita que seu “arroz carnudo” custaria cerca de £ 1,77 (US$ 2,23) por kg, enquanto a carne bovina é seis vezes mais cara, £ 11,85 (US$ 14,88).

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Os cientistas também estimam que libertaria quase 8 vezes menos gases com efeito de estufa que aquecem o clima, criando 7kg de dióxido de carbono por 100g de proteína produzida, em comparação com 50 kg provenientes da carne bovina.

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