Ciência e Tecnologia

Empresa britânica de biocombustível vai transformar esgoto em combustível de avião

(Pixabay)

A companhia britânica de biocombustíveis Firefly firmou um acordo com a companhia aérea de baixo custo Wizz Air para construir uma refinaria comercial que ajudará a converter esgoto em combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês).

De acordo com a Firefly, que desenvolveu o processo de conversão, o combustível ainda está em fase de testes regulatórios. Se aprovado, poderá ser usado para alimentar aeronaves, informou a empresa nesta semana.

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A refinaria, a primeira do gênero, será construída em Essex e poderá começar a fornecer suprimentos comerciais de SAF até 2028 para atender aos aeroportos de Londres. Há potencial para mais duas dessas instalações no Reino Unido, segundo a Firefly.

A Wizz Air informou que está investindo ao fazer um grande pedido de até 525.000 toneladas do combustível à base de resíduos da Firefly pelos próximos 15 anos.

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Enquanto isso, a empresa de serviços públicos Anglian Water anunciou que fornecerá à Firefly biossólidos de seu processo de tratamento de águas residuais para uma unidade piloto.

O presidente-executivo da Firefly, James Hygate, disse que os biossólidos são “um tipo de coisa nojenta”, mas “um recurso incrível”.

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“Estamos transformando esgoto em combustível de aviação. Não consigo pensar em muitas coisas mais legais do que isso”, acrescentou.

A produção de SAF usa 70% menos carbono do que o combustível de aviação convencional, mas atualmente é significativamente mais cara de produzir.

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De acordo com Paul Hilditch, diretor de operações da Firefly, “há biossólidos suficientes no Reino Unido para mais de 200.000 toneladas de SAF” – o que, segundo ele, é suficiente para atender a cerca de metade da demanda obrigatória de SAF em 2030.

O esgoto convertido deve ser mais barato e abundante, podendo suprir 5% da demanda de combustível das companhias aéreas no Reino Unido, afirmou Hilditch.

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Por determinação do governo, pelo menos 10% do combustível usado pelas companhias aéreas no Reino Unido deve ser feito a partir de matérias-primas sustentáveis até 2030.

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