Ciência e Tecnologia

Live Nation confirma invasão ao banco de dados da Ticketmaster, que pode ter exposto informações de 560 milhões de clientes

Imagem: Divulgação

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A empresa Live Nation Entertainment, que é a controladora da Ticketmaster, líder global em venda de ingressos, confirmou na sexta-feira (31) que houve uma invasão ao banco de dados da plataforma de emissão de ingressos por parte de terceiros e está investigando o caso.

A invasão pode ter exposto informações sigilosas de até 560 milhões de clientes. Segundo a agência de notícias Reuters, esses dados estão sendo oferecidos à venda por US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bilhões).

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Em um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a Live Nation informou ter identificado uma “atividade não autorizada dentro de um ambiente de banco de dados em nuvem de terceiros”.

Essa confirmação vem após um grupo de hackers conhecido como ShinyHunters ter reivindicado, em 20 de maio, a responsabilidade pelo roubo de informações de mais de 500 milhões de clientes.

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Conforme publicado pelos hackers em um fórum online, os dados roubados incluem nomes, endereços, números de contato e partes dos números de cartões de crédito dos clientes da Ticketmaster.

No entanto, o comunicado da Live Nation não faz menção ao grupo e declara ser “improvável” que o incidente tenha algum impacto material.

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“A violação não teve e é improvável que tenha um impacto material nos negócios ou nas finanças da Live Nation. Continuamos avaliando os riscos e nossos esforços de remediação continuam”, afirmou a empresa.

O Procon-SP notificou a empresa para averiguar possíveis impactos aos consumidores brasileiros e solicitou informações sobre os cadastros de consumidores e como os dados são coletados e armazenados nos servidores.

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Este vazamento ocorre em meio a acusações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que a Live Nation opera um monopólio que “sufoca sua concorrência” no mercado de venda de ingressos e promoção de shows.

A ação antitruste busca a divisão da empresa e alega que a controladora utiliza “conduta excludente” para exercer uma influência desproporcional sobre a maioria dos locais de shows ao vivo nos Estados Unidos.

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