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Uma amostra do tumor de Elliot foi enviada aos laboratórios da BioNTech na Alemanha, onde até 20 mutações específicas de seu câncer foram identificadas.
Com base nessas informações, uma vacina foi elaborada usando mRNA, que contém instruções para as células de Elliot produzirem proteínas mutantes exclusivas de suas células cancerígenas.
A vacina age como um “cartaz de procurado”, expondo as células cancerígenas que se escondem no corpo, apenas para reaparecerem posteriormente.
A ideia por trás disso é que a vacina prepare o sistema imunológico para detectar e destruir quaisquer vestígios restantes de câncer, aumentando assim as chances de Elliot ficar livre da doença nos próximos anos.
Apesar do grande otimismo em relação ao potencial das vacinas de mRNA para o tratamento do câncer, ainda é cedo, e elas permanecem em fase experimental, disponíveis apenas como parte de ensaios clínicos.
Mais de 200 pacientes no Reino Unido, EUA, Alemanha, Bélgica, Espanha e Suécia serão recrutados para o ensaio e receberão até 15 doses da vacina personalizada. O estudo não está previsto para ser concluído até 2027.
Uma esperança é que as vacinas causem menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional. Elliot relatou que, além de uma leve febre após a injeção, não teve outros problemas com a vacina.