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Apple apresenta seu novo sistema de inteligência pessoal denominado Apple Intelligence, que utiliza modelos generativos avançados para aprimorar a experiência do usuário em dispositivos como iPhone, iPad e Mac.
O anúncio foi feito em Cupertino, Califórnia, em 10 de junho de 2024, durante a Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC), e tem como foco estabelecer um novo padrão de privacidade e implementação de inteligência artificial (IA).
A Apple Intelligence está integrada ao iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia, aproveitando essa característica para processar linguagem, imagens e realizar ações em diferentes aplicativos.
Quais celulares têm disponibilidade para o Apple Intelligence
Segundo a Apple, o Apple Intelligence será exclusivo para os iPhones que possuem o chip A17 Pro em diante, o que significa que apenas os iPhones 15 Pro e Pro Max, juntamente com os futuros iPhones 16 e outros modelos subsequentes, poderão utilizá-lo.
Tim Cook, CEO da Apple, afirmou durante a apresentação oficial que: “Estamos entusiasmados em apresentar um novo capítulo na inovação da Apple. O Apple Intelligence transformará o que os usuários podem fazer com nossos produtos e o que esses produtos podem fazer pelos nossos usuários”.
Como funciona o Apple Intelligence
O novo sistema inclui ferramentas para melhorar a redação, como o Rewrite, que permite aos usuários escolher entre diferentes versões de texto para ajustar o tom adequado; Proofread, que verifica a gramática e a estrutura das frases; e Summarize, que permite resumir textos em diferentes formatos.
Além disso, as novas capacidades incluem o Image Playground, que facilita a criação de imagens animadas, ilustrações e esboços diretamente nos aplicativos Messages, Keynote e Notes.
Também é introduzida a opção de criar Genmoji originais, emojis personalizados com base em descrições ou em fotos de familiares, amigos ou contatos.
Além disso, no aplicativo Fotos, o Apple Intelligence melhora a busca de imagens e vídeos usando linguagem natural e pode remover objetos indesejados do fundo. Também permite criar histórias personalizadas ao descrever o que se deseja ver nas lembranças e selecionar a melhor música do Apple Music.
Siri renovada e segurança reforçada pela Apple
A Siri, assistente virtual da Apple, foi reformulada para ser mais natural e contextualizada, graças ao Apple Intelligence. Agora pode seguir instruções mais complexas, manter o contexto de perguntas anteriores e realizar ações de forma mais eficiente em diferentes aplicativos.
Além disso, com o Private Cloud Compute, a Apple garante uma maior privacidade na IA, permitindo escalar a capacidade computacional entre o processamento local no dispositivo e modelos maiores baseados em servidores.
Este novo sistema se destaca pelo seu foco na privacidade, processando a maioria dos dados no dispositivo do usuário e utilizando essa ferramenta para solicitações mais complexas sem comprometer a segurança.
Apple integrará o ChatGPT
A Apple também integrará o ChatGPT em seus sistemas iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia, permitindo aos usuários acessar suas capacidades diretamente dos aplicativos da Apple, com proteções de privacidade incorporadas.
Os usuários poderão acessar o ChatGPT sem criar uma conta, embora os assinantes possam vincular suas contas para recursos avançados. Em todos os casos, a Apple solicitará permissões de segurança para proceder com mais funcionalidades.
Por sua vez, o Apple Intelligence estará disponível em versão beta neste outono para os dispositivos iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max, iPad e Mac com M1 e versões posteriores, inicialmente em inglês dos Estados Unidos.
Apple inicia competição com outras inteligências artificiais
Ao integrar capacidades avançadas de inteligência artificial diretamente em seus dispositivos, a Apple pretende continuar sendo uma referência nos próximos anos, fornecendo aos seus usuários ferramentas úteis e seguras para gerenciar suas tarefas diárias.
Além disso, este novo conjunto de ferramentas de IA incorporadas pela Apple coloca-a em uma posição competitiva em relação aos seus concorrentes da indústria tecnológica, como Google e Meta, que avançaram significativamente na inteligência artificial generativa desde os desenvolvimentos da OpenAI em 2022.