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Um evento cósmico raro está prestes a iluminar os céus deste verão, conforme afirmam cientistas da NASA. Uma estrela anã, do tamanho da Terra, remanescente de uma estrela morta com massa comparável ao Sol, está localizada a aproximadamente 3.000 anos-luz da Terra e espera-se que entre em explosão nos próximos meses.
A explosão espetacular, denominada de “Blaze Star”, será tão brilhante que poderá ser vista a olho nu da Terra por quase uma semana. A data exata do evento ainda é desconhecida, mas a NASA continua monitorando de perto.
Rebekah Hounsell, especialista em novas na NASA, descreve o evento como “uma oportunidade única na vida”, que promete despertar o interesse de novos astrônomos, especialmente jovens, que poderão observar o fenômeno, formular suas próprias perguntas e coletar dados.
“Ao contrário das supernovas, que são explosões finais e titânicas que destroem estrelas moribundas, as novas são eventos onde a estrela anã permanece intacta, mas material acumulado é ejetado no espaço em um flash ofuscante”, explicou Hounsell.
A última vez que a “Blaze Star” foi observada da Terra foi em 1946, o que ilustra a raridade desses eventos. Com tecnologia avançada e a proximidade da estrela com a Terra, os cientistas esperam obter insights sem precedentes sobre esse fenômeno celeste.
Para os observadores nos Estados Unidos, a NASA oferece três dicas essenciais:
- O brilho será breve, mas visível a olho nu por menos de uma semana.
- A hora exata da nova é imprevisível, pois novas recorrentes como essa podem variar de padrão.
- Encontrar o local correto no céu pode ser desafiador, mas a constelação de Corona Borealis, entre Vega e Arcturus, será o ponto central para avistamentos.
Esse evento não só oferece uma oportunidade única para cientistas, mas também para entusiastas da astronomia de todo o mundo, que poderão testemunhar um dos fenômenos mais fascinantes do universo.
Para mais informações e atualizações sobre o “Blaze Star”, visite o site da NASA ou acompanhe as redes sociais da agência espacial.
Elizabeth Hays, chefe do Laboratório de Física Astropartículas do NASA Goddard, destaca a importância de observar o evento desde seu pico até seu declínio, coletando dados cruciais que contribuirão significativamente para o entendimento científico.