Ciência e Tecnologia

Hidrogel Multicomponente, Um Marco na Pesquisa sobre Alzheimer e Neurodegeneração

Foto: Divulgação

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Estudo inovador revela insights sobre os mecanismos da doença de Alzheimer por meio de nova matriz de hidrogel. Um salto significativo na compreensão da interação entre estruturas semelhantes a amiloide e células neuronais Pesquisadores do Instituto Terasaki de Inovação Biomédica (TIBI) revelaram um estudo pioneiro que lança luz sobre os intrincados mecanismos subjacentes à doença de Alzheimer (DA).

O estudo, intitulado “Efeitos da matriz de hidrogel peptídico que imita β amiloide no fenótipo de célula progenitora neuronal”, representa um salto significativo na compreensão da interação entre estruturas semelhantes a amiloide e células neuronais. Liderada por Natashya Falcone e pelos co-primeiros autores Tess Grett Mathes e Mahsa Monirizad, a equipe de pesquisa mergulhou no reino dos hidrogéis à base de peptídeos automontáveis, conhecidos por sua versatilidade em imitar matrizes extracelulares (ECMs) de diversos microambientes.A DA apresenta um intrincado desafio na pesquisa neurodegenerativa.

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Os modelos bidimensionais (2D) tradicionais apresentam limitações em captar a complexidade da doença. Através de sua abordagem inovadora, a equipe desenvolveu um arcabouço de hidrogel multicomponente, chamado Col-HAMA-FF, projetado para imitar o beta-amiloide (β) contendo microambiente associado à DA. As descobertas do estudo, publicadas em uma edição recente da Acta Biomaterialia, iluminam a formação de estruturas de folhas de β dentro da matriz de hidrogel, imitando as nanoestruturas de proteínas β amiloides.

Ao cultivar células progenitoras neuronais saudáveis (NPCs) dentro desse ambiente que imita amiloide e comparar os resultados com aqueles em uma matriz que imita a natureza, os pesquisadores observaram níveis elevados de marcadores de neuroinflamação e apoptose. Isso sugere um impacto significativo das estruturas semelhantes às amiloides, nos fenótipos e comportamentos das NPCs. O Dr. Ali Khademhosseini, autor correspondente do estudo, expressou entusiasmo sobre as implicações de suas descobertas:

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“Este trabalho fundamental fornece um arcabouço promissor para futuras investigações sobre mecanismos de DA e testes de drogas. Ao preencher a lacuna entre os modelos de hidrogel 3D e a realidade complexa das nanoestruturas patológicas da DA, pretendemos entender essa interação em células neuronais saudáveis para que possamos acelerar o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.” O estudo representa um passo crucial para desvendar os mistérios do ambiente semelhante ao b-amiloide que pode ser encontrado na DA e marca um marco na busca por soluções inovadoras para combater doenças neurodegenerativas.

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