Ciência e Tecnologia

Pesquisadores Criam Microesferas Fluorescentes Sustentáveis a Partir de Plantas

Foto: Divulgação

**Pesquisadores Criam Microesferas Fluorescentes Sustentáveis a Partir de Material Derivado de Plantas**

Uma equipe do National Institute for Materials Science (NIMS) desenvolveu com sucesso microesferas fluorescentes ecologicamente corretas, utilizando principalmente ácido cítrico. Essas microesferas emitem diferentes cores de luz conforme a iluminação e o tamanho das partículas, indicando um vasto campo de aplicações. Além disso, a síntese com materiais derivados de plantas garante baixo custo e eficiência energética.

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Os dispositivos luminescentes tradicionais geralmente utilizam filmes finos de semicondutores contendo metais ou materiais inorgânicos sinterizados com elementos de terras raras. No entanto, a busca por uma economia circular impulsiona a demanda por materiais fluorescentes que não dependam desses elementos, devido às suas cadeias de suprimentos instáveis e impacto ambiental negativo.

As microesferas desenvolvidas pela equipe do Grupo de Nanofotônica do Centro de Pesquisa em Nanoarquitetura de Materiais (MANA) visam atender a essa necessidade. Elas foram sintetizadas aquecendo ácido cítrico e poliaminoácidos, substâncias comuns em refrigerantes e aditivos alimentares. As esferas utilizam a fluorescência de nanoestruturas semelhantes a fuligem ou grafite dentro dos poliaminoácidos desnaturados pelo calor para emitir luz vermelha, azul, amarela e até mesmo luz infravermelha próxima, invisível ao olho humano.

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Essas microesferas demonstraram a capacidade de emitir múltiplas cores de luz a partir de uma única partícula, graças ao efeito de confinamento de luz. O comprimento de onda da fluorescência e a distribuição da intensidade luminosa variam conforme a forma e o tamanho das esferas, permitindo o uso dessas propriedades como tags de autenticação ou códigos de barras.

Essa característica abre portas para diversas aplicações, como tintas que mudam de cor, tintas antifalsificação e sondas fluorescentes capazes de identificar e rastrear partículas individuais em sistemas biológicos. Os resultados foram publicados na edição online de 13 de junho de 2024 da revista Advanced Science. As novas microesferas representam um avanço significativo na criação de materiais luminescentes sustentáveis, utilizando recursos renováveis e de baixo impacto ambiental.

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