Ciência e Tecnologia

Asteroide maior que dois campos de futebol passará “raspando” pela Terra

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

Os fãs de astronomia poderão observar um asteroide potencialmente perigoso próximo à Terra no dia 17 de setembro de 2024, segundo informações do The Virtual Telescope Project (Projeto Telescópio Virtual). Graças ao Observatório Astronômico Bellatrix, localizado na Itália, os cientistas conseguiram determinar com precisão o momento em que o corpo rochoso, conhecido como 2024 ON, atingirá seu ponto de maior proximidade.

Ele passará a uma distância segura de aproximadamente um milhão de quilômetros, o que equivale a 2,6 vezes a distância entre a Terra e a Lua. O asteroide foi descoberto recentemente pelo Atlas Sky Survey, em 27 de julho deste ano, e foi classificado como potencialmente perigoso devido ao seu tamanho, estimado entre 220 e 480 metros de diâmetro. Esse tamanho seria semelhante ao espaço ocupado por duas quadras de futebol, podendo ser até maior.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No entanto, astrônomos garantem que sua aproximação não representa uma ameaça para o planeta. Nos dias anteriores e durante o ponto de maior proximidade, o asteroide será monitorado para determinar se sua trajetória poderá representar algum risco futuro.

O Projeto Telescópio Virtual transmitirá ao vivo o evento a partir de 15 de setembro, permitindo acompanhar como o asteroide 2024 ON se aproximará da Terra.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O asteroide pode colidir com a Terra?

A probabilidade de colisão com a Terra é baixa, de acordo com os dados obtidos a partir do estudo de sua trajetória. Mesmo assim, a Oficina de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO) enfatiza a importância da vigilância contínua e da preparação para eventos desse tipo.

Esse órgão da NASA tem como objetivo identificar e rastrear objetos próximos ao planeta, além de desenvolver estratégias para desviá-los em caso de perigo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Eventos de aproximação de asteroides à Terra costumam ocorrer uma vez a cada década, aproximadamente. Devido ao recente descobrimento e ao seu grande tamanho, o asteroide 2024 ON despertou um interesse significativo na comunidade científica e promoveu colaborações entre grupos internacionais de astrônomos para estudar sua composição.

Qual será o asteroide que passará ainda mais perto da Terra?

Em 13 de abril de 2029, o asteroide Apophis passará a apenas 32.000 quilômetros da Terra, o que significa que ele estará mais próximo do que muitos satélites em órbita.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Com um tamanho de cerca de 335 metros, especialistas afirmam que ele não representa um risco iminente para o planeta. Quando foi descoberto em 2004, Apophis foi considerado um dos asteroides mais perigosos.

No entanto, medições realizadas ao longo dos anos permitiram determinar sua trajetória com maior precisão, e concluiu-se que não haverá colisão com a Terra, pelo menos nos próximos cem anos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Quantos asteroides existem no sistema solar?

Os asteroides são corpos cósmicos rochosos que se formaram no sistema solar primitivo, cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, de acordo com a NASA. A maioria deles está localizada no cinturão principal de asteroides, entre Marte e Júpiter, orbitando ao redor do Sol. Seus tamanhos variam desde o maior, Vesta, com um diâmetro de 530 quilômetros, até objetos com menos de 10 metros de diâmetro.

Em 2021, a NASA estimou que existem cerca de 1,1 bilhão de asteroides em todo o sistema solar, e esse número só aumenta. Através de observatórios e telescópios, os astrônomos estão em busca constante para localizar esses corpos, estudá-los e determinar se representam uma ameaça para o planeta.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Caso representem perigo, existem programas de defesa planetária com tecnologia capaz de desviar asteroides. A missão DART, da NASA, conseguiu modificar a órbita do satélite Dimorphos, demonstrando a capacidade das inovações atuais para proteger a Terra de uma possível colisão. Essas estratégias continuam a se desenvolver graças à pesquisa espacial.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile