Contrariando a tendência de entradas líquidas de US$ 1,35 bilhão, os fundos de criptomoedas brasileiros registraram saques líquidos de US$ 1,7 milhão, aproximadamente R$ 9,5 milhões, na última semana até sexta-feira, dia 19, conforme o relatório da CoinShares.
No acumulado de 2024, o período contou com US$ 19,15 bilhões em entradas líquidas, com negociações totalizando US$ 12,9 bilhões. Esse volume é 45% superior ao do período anterior, mas 22% abaixo dos picos deste ano.
Os saques no Brasil ocorreram junto a outros fluxos negativos observados na Alemanha (US$ 5,2 milhões), Hong Kong (US$ 1,9 milhão) e Suécia (US$ 600 mil). Por outro lado, os Estados Unidos lideraram o saldo semanal com US$ 1,28 bilhão em entradas líquidas, seguidos por Suíça (US$ 66,3 milhões), Canadá (US$ 7,8 milhões) e Austrália (US$ 3,8 milhões).
Globalmente, o volume de ativos sob gestão (AuM) atingiu US$ 97,69 bilhões. O Brasil ocupou a sexta posição com US$ 979 milhões, enquanto os EUA mantiveram a liderança com US$ 77,1 bilhões. Suíça (US$ 5,06 bilhões), Canadá (US$ 4,83 bilhões), Alemanha (US$ 4,11 bilhões) e Suécia (US$ 3,22 bilhões) completam a lista.
O bitcoin foi responsável por mais de US$ 1,27 bilhão do saldo aportado, seguido pelo ether, que teve US$ 45,3 milhões em entradas líquidas após a aprovação preliminar de dois ETFs de ether à vista pela SEC. Solana e Litecoin registraram US$ 9,6 milhões e US$ 2,2 milhões em entradas líquidas, respectivamente.
Entre as gestoras, a Grayscale e o Purpose ETF tiveram saídas líquidas de US$ 52 milhões e US$ 1 milhão, respectivamente. Em contraste, os ETFs iShares da BlackRock, Fidelity, ARK 21 Shares, Bitwise ETFs e 21Shares AG registraram os principais aportes líquidos, com volumes de US$ 707 milhões, US$ 244 milhões, US$ 99 milhões, US$ 71 milhões e US$ 49 milhões, respectivamente.