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Como aplicar perfume corretamente: Dicas de especialistas para durar mais na pele

Imagem de wirestock no Freepik

Os perfumes desempenham um papel fundamental na rotina de beleza de muitas pessoas, e a forma como são aplicados pode influenciar a durabilidade e o impacto de sua fragrância. Especialistas como Irati Herrero, criadora do Laboratório Olfativo Me Mi Mo Lab, e Daniel Figuero, Embaixador Internacional de Fragrâncias da Dior, compartilharam com a Vogue suas melhores dicas para que os perfumes permaneçam por mais tempo na pele.

Herrero ressalta a importância de aplicar o perfume sobre a pele hidratada e sem fragrância: “Utilizar uma crema corporal neutra, sem fragrância, e posteriormente aplicar o perfume na área da pele desejada, ajuda a fazer com que a fragrância dure mais”, afirma à Vogue. Por sua vez, Figuero sugere combinar a creme perfumada da linha de banho do perfume com algumas gotas do mesmo para “estar completamente envolvido em fragrância”.

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Aplicar o perfume após o banho também é uma técnica recomendada. Segundo um blog da Arenal, o momento mais eficaz para aplicar a colônia é após o banho e a aplicação de creme hidratante. Esse conselho se baseia no fato de que a pele hidratada e limpa tem maior capacidade de absorver as fragrâncias, permitindo que o cheiro do perfume permaneça por mais tempo.

Regina Munlloch, diretora de treinamento de fragrâncias para a Estée Lauder México, destaca à CQ que o uso de perfume não só afeta a percepção externa, mas também o estado de ânimo e a segurança pessoal: “É sua impressão digital, sua assinatura, como você se apresenta ao mundo. Usar perfume ajuda a se sentir bem, mudar seu estado de ânimo, empoderar-se e preencher-se daquela força interna que você precisa”, comenta Munlloch à CQ.

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A aplicação do perfume em áreas estratégicas do corpo é crucial para sua eficácia. O Blog da Arenal sugere aplicá-lo nos pulsos, atrás das orelhas, nos cotovelos e no pescoço, áreas onde a pele se aquece, facilitando a projeção da fragrância. Além disso, incluir um pouco de perfume no cabelo pode prolongar o aroma.

No entanto, o uso de perfumes não está isento de aspectos negativos. A American Academy of Dermatology alerta que os perfumes podem causar dermatite de contato, manifestada por vermelhidão, coceira e bolhas na pele. As fragrâncias também podem desencadear problemas respiratórios, especialmente em pessoas com asma ou sensibilidade química, como destacado pela Asthma and Allergy Foundation of America.

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Um componente preocupante em alguns perfumes é a presença de ftalatos, conhecidos disruptores endócrinos que podem afetar o equilíbrio hormonal do corpo. Pesquisas do Environmental Working Group indicam que esses ingredientes podem ter efeitos a longo prazo na saúde reprodutiva e no desenvolvimento. Além disso, os perfumes sintéticos liberam compostos orgânicos voláteis (COVs), que contribuem para a poluição do ar, afetando a qualidade do ar interno e externo, de acordo com a Environmental Protection Agency.

O impacto dos perfumes não se limita apenas a quem os usa. A Mayo Clinic informa que os perfumes utilizados por mães podem causar irritações na pele e problemas respiratórios em bebês. Além disso, podem desencadear alergias em animais de estimação, conforme indicado pela American Veterinary Medical Association.

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Do ponto de vista ambiental, o uso de perfumes representa um desafio significativo devido à geração de resíduos plásticos. O World Wildlife Fund alerta para o acúmulo desses resíduos provenientes das embalagens dos perfumes. Além disso, a Harvard Health Publishing menciona que o uso constante de perfumes pode desensibilizar o sentido do olfato, levando as pessoas a aplicarem mais produto para alcançar o mesmo efeito.

Por outro lado, Javier Bacallado, diretor de comunicação de perfumes e design para El Ganso, ressalta à CQ a importância de escolher uma fragrância considerando como ela evolui na pele: “A escolha deve ser feita com tranquilidade, sem pressa”, diz Bacallado.

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Finalmente, é fundamental considerar as recomendações médicas ao usar perfumes. De acordo com o Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, certas fragrâncias podem reduzir a eficácia de medicamentos tópicos e tratamentos dermatológicos. Portanto, é essencial consultar um dermatologista para garantir que o uso de perfumes não interfira com tratamentos médicos.

A história da perfumaria remonta às antigas civilizações, com o primeiro perfume registrado atribuído a Tapputi-Belatekallim, por volta de 2000 a.C. Tapputi, mencionada em tábuas cuneiformes, é reconhecida como a primeira química e perfumista documentada do mundo.

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Tapputi empregava métodos avançados para sua época, utilizando técnicas de destilação e extração com solventes. Misturava flores, óleo, mirra e outros elementos aromáticos, obtendo essências que depois filtrava para produzir as primeiras formas de perfumes líquidos. Essa técnica revolucionária marcou um marco na história da perfumaria e estabeleceu as bases para desenvolvimentos futuros na criação de fragrâncias.

Simultaneamente, no antigo Egito, o uso de perfumes tinha um significado religioso e social. Os egípcios utilizavam fragrâncias tanto em cerimônias religiosas quanto na vida cotidiana. A eles é atribuída a criação do kyphi, uma mistura de 16 ingredientes que incluía mirra, casia e resina, utilizado tanto para fins medicinais quanto para honrar os deuses.

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A tradição perfumista se estendeu à Grécia e Roma, onde as técnicas foram aperfeiçoadas e as fontes de aromas diversificadas. Os antigos gregos valorizavam tanto os perfumes que dedicaram tratados ao seu preparo e uso. Em Roma, o uso de perfumes se popularizou graças à influência grega, tornando-se um símbolo de status e luxo entre a elite romana.

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