Destaques

Lava Jato: PT tinha uma conta de propinas com a OAS

O ex-diretor da Petrobrás Renato Duque disse nesta quarta-feira (10), que o PT tinha uma conta de propinas com a OAS. O depoimento do ex-diretor corrobora com os relatos de executivos da empreiteira. No mesmo relato, ele afirma ter ficado com R$ 1,5 milhão que iria para o PT, em troca de não retardar a construção e o aluguel da Torre de Pituba, sede da Petrobrás em Salvador.

O ex-diretor de serviços da Petrobrás é um dos réus da Operação Sem Limites, 56ª fase da Lava Jato, que investiga fraudes e propinas de até R$ 67,2 milhões na construção do edifício.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto o procurou para tentar inserir a OAS nas obras, e que teria pedido ajuda. “Quando essa discussão não caminhava bem, o Vaccari interferiu e disse para Leo: “Leo, faz o contrato com ele e se for o caso desconta da conta que vocês têm com o PT”

“Pelo que eu entendi eles tinham uma conta corrente, várias obras da OAS no Brasil inteiro, não só a Petrobras, entendi assim, e tinha um montante a ser pago para o partido, então o Vaccari pediu que o Leo fizesse o contrato e descontasse esse dinheiro desse montante à receber”, relatou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em 2009, Duque diz ter sido avisado por Vaccari que a Petrobras iria alugar um prédio da Petros em Salvador.”Para minha surpresa, ele já sabia que isso seria feito e que quem iria construir esse prédio seria a Odebrecht”.

“Na Diretoria de Serviços, como eu disse, tinha um viés político, o meu compromisso com o partido que estava me indicando, que era o PT, era de ajudar na arrecadação de dinheiro para as campanhas e despesas do partido naquilo que fosse possível” disse Renato Duque.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Acesse o depoimento na íntegra aqui

 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Agência Estado com Gazeta Brasil

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile