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Witzel ignorou alerta sobre risco aos cofres públicos de fechar contrato com Iabas

Um documento mostra que o governo do Rio de Janeiro foi alertado sobre o risco de fechar contrato com organização social Iabas para a construção dos hospitais de campanha. O comunicado foi feito há dois meses pela Procuradoria Geral do Estado.

A Procuradoria Geral do Estado enviou em abril o documento ao governo do Rio de Janeiro, informando que o contrato com a organização social Iabas representava um risco aos cofres públicos. Mas o governo ignorou o parecer e, além de manter o contrato integral com o instituto para construir e administrar sete hospitais de campanha no estado, ainda pagou 8 vezes mais que o valor previsto como pagamento antecipado.

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A Iabas deveria ter concluído em 30 de abril as sete unidades, que somariam 1.300 leitos. Contudo, apenas o centro médico do Maracanã foi entregue e, ainda sim, muito abaixo da capacidade contratada —apenas 129 dos 400 leitos estão funcionando.

Alvo do escândalo de corrupção que resultou na Operação Placebo —em que o próprio Witzel e a primeira-dama Helena Witzel foram alvo de mandados de busca e apreensão—, a Iabas será substituída pela Fundação Estadual de Saúde, órgão público que gere unidades de saúde do Rio de Janeiro.

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O que diz o governo do Rio

“Os pagamentos foram efetuados porque o contrato com o Iabas estava em vigor. Vale ressaltar que os contratos celebrados pelo Governo do Estado do Rio, através da Secretaria de Saúde, com o Iabas estão sendo auditados pela Controladoria Geral do Estado. Novas auditorias estão sendo realizadas por uma força-tarefa de auditores da Secretaria de Saúde para averiguar possíveis irregularidades em relação a compras e serviços realizados pelo instituto. Um dos escopos dessa auditoria é a devida prestação de contas dos recursos  transferidos à OS para a gestão dos hospitais de campanha.”

 

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