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A pedido do Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou a abertura de inquéritos com base na delação premiada de Sérgio Cabral, assinada com a Polícia Federal.
Segundo O Antagonista, Toffoli acolheu o pedido de arquivamento de três inquéritos que iriam investigar ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
As decisões tomadas pelo presidente do STF revertem a autorização dada por Edson Fachin, que homologou a delação do ex-governador do Rio.
Em março, Fachin autorizou que a PF abrisse 12 novos inquéritos no Supremo para investigar as acusações feitas por Cabral contra autoridades com foro privilegiado.
O ministro, então, enviou os novos processos –todos sob sigilo– para que Toffoli os encaminhasse para sorteio de um novo relator, que acompanharia as investigações.
Em vez disso, porém, Toffoli encaminhou os processos para a manifestação da PGR. E Aras pediu que três deles fossem sumariamente arquivados, antes mesmo de a PF começar a investigar.