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Comércio registra alta de 8% em junho e tem 2º mês seguido de recuperação

Em junho de 2020, o comércio varejista nacional aumentou 8,0% frente a maio, na série com ajuste sazonal, após crescimento de 14,4% em maio de 2020. A média móvel trimestral cresceu 0,9% no trimestre encerrado em junho. Na série sem ajuste sazonal, em relação a junho de 2019, o comércio varejista cresceu 0,5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 0,1%.

Período Varejo Varejo Ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Junho / Maio* 8,0 8,5 12,6 11,0
Média móvel trimestral* 0,9 0,3 3,9 2,4
Junho 2020 / Junho 2019 0,5 2,7 -0,9 1,4
Acumulado 2020 -3,1 0,1 -7,4 -4,3
Acumulado 12 meses 0,1 2,8 -1,3 1,1
*Série COM ajuste sazonal    

No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas cresceu 12,6% em relação a maio, enquanto a média móvel do trimestre foi 3,9%. Em relação a junho de 2019, o comércio varejista ampliado recuou 0,9%, a quarta taxa negativa. O acumulado nos últimos 12 meses foi de -1,3%.

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Pelo segundo mês consecutivo, os resultados mostraram menor impacto no comércio do quadro de isolamento social diante da pandemia de Covid-19. Do total de empresas coletadas pela Pesquisa, 12,9% relataram impacto em suas receitas em junho por conta das medidas de isolamento social, 5,2 pontos percentuais (p.p.) abaixo do número de maio, e 15,2 p.p. de abril (28,1%, maior percentual de impactados desde março, mês em que se iniciou o fechamento do comércio tanto nas ruas como em shopping centers). Com isso, 32,9% dos relatos de justificativa da variação de receita das empresas da amostra cita o coronavírus como principal causa de modificação no valor das vendas.

Nessa separação no indicador interanual, a variação no volume de vendas das empresas que relataram impacto da Covid-19 em suas atividades foi de -1,1%, enquanto nas que não reportaram qualquer impacto a taxa foi 0,8%. Do resultado do indicador do comércio varejista, 0,5%, a influência das receitas das empresas que relataram algum impacto devido ao Covid-19 foi de -0,2 p.p. enquanto as que não relataram qualquer impacto foi de 0,7 p.p.

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Considerando o impacto da Covid-19 no comércio varejista ampliado, para este mesmo indicador, a variação das empresas impactadas foi de -6,8%, enquanto nas que não relataram impacto houve crescimento de 0,5%. A influência do subgrupo de empresas impactadas foi de -1,3 p.p., enquanto o subgrupo das demais representou 0,4 p.p. da variação total de -0,9% em junho de 2020 contra junho de 2019.

O volume de vendas do comércio varejista ampliado, frente a junho de 2019, mostrou decréscimo de 0,9% contra -15,3% em maio de 2020, quarta taxa negativa consecutiva. Assim, o varejo ampliado acumulou -7,4% no ano de 2020 contra -8,7% acumulado até maio. O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,0% até maio, para -1,3% até junho, intensificou a queda no ritmo de vendas.

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Sete das oito atividades pesquisadas tiveram altas

Na série com ajuste sazonal, na passagem de maio para junho de 2020, no comércio varejista, houve alta em sete das oito atividades: Livros, jornais, revistas e papelaria (69,1%); Tecidos, vestuário e calçados (53,2%); Móveis e eletrodomésticos (31,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (26,1%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (22,7%); Combustíveis e lubrificantes (5,6%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%). Apenas o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,7%), apresentou recuo nas vendas frente a maio de 2020.

*Com informações de IBGE

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