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Neste sábado (17), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que “o orçamento está muito apertado para o próximo ano, e em tese o teto vai ‘explodir’, mas que há despesas que podem ser realocadas”. O deputado disse ainda que não há hipótese de estender o estado de calamidade.
Veja um trecho da declaração de Maia em evento da XP Investimentos:
“Não haverá na Câmara dos Deputados, enquanto eu for presidente, até 1º de fevereiro, nenhuma hipótese de se usar a PEC da guerra e nenhuma hipótese de prorrogar o estado de calamidade. Não há necessidade. Nós precisamos de responsabilidade (…) Melhorar a redação do teto é mais importante que a criação de um Programa de Renda Mínima, pois ela vai dar uma clareza de como as despesas irão se comportar nos próximos anos”, disse.
Para Maia, congressistas devem enfrentar a realidade fiscal
“Lendo matérias vi que a possibilidade de prorrogar a calamidade em tese prorroga a PEC da guerra. A nossa obrigação como políticos é enfrentar essas adversidades. No nosso papel, temos a obrigação de não nos omitir, principalmente para os próximos dois anos. Com a reforma da previdência poderemos ter um novo futuro”.
Em rede social, o presidente da Câmara reiterou a declaração:
“Hoje, conversando com investidores, deixei bem claro que a Câmara não irá, em nenhuma hipótese, prorrogar o estado de calamidade para o ano que vem. Soluções serão encontradas dentro deste orçamento, com a regulamentação do teto de gastos.
A gente já viu que ideias criativas, em um passado não tão distante, geram desastres econômicos e impactam a vida das famílias brasileiras. Eu, como primeiro signatário da PEC da Guerra, não posso aceitar que ela seja desvirtuada para desorganizar o nosso Estado, a economia.
Sabemos que o orçamento ficou muito apertado pela queda rápida da inflação, mas este é um dado da realidade. O importante é ressaltar que não há caminho fora do teto de gastos.”