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Na madrugada desta quarta-feira (30), o Reino Unido aprovou a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca para uso na população.
A previsão do Reino Unido é de que as doses comecem a ser aplicadas na segunda-feira (04) em grupos de risco, que serão prioritários.
Esta é a 2ª vacina aprovada pelos britânicos; a primeira foi a da Pfizer, que já começou a ser aplicada em grupos com prioridade no Reino Unido.
A vacina de Oxford também é uma das 4 testadas no Brasil – que tem um contrato de compra e de transferência de tecnologia do imunizante. A vacina será produzida em solo brasileiro pela Fiocruz.
O governo britânico não esclareceu qual será a dosagem da vacina de Oxford – que tem uma dose inicial seguida de uma dose de reforço, aplicada semanas depois.
Durante os testes da vacina, os cientistas perceberam que as pessoas que receberam uma dose menor da vacina na primeira aplicação ficaram mais protegidas do que as que receberam uma dose maior na primeira injeção.
Os pesquisadores ainda não sabem por que isso aconteceu, mas disseram que ficaria a cargo dos órgãos regulatórios decidir qual primeira dose seria usada.
Em nota, o governo disse, apenas, que a prioridade será aplicar a primeira dose de ambas as vacinas – tanto a de Oxford como a da Pfizer, aprovada há semanas – no máximo de pessoas em grupos de risco, ao invés de dar as duas doses no menor intervalo de tempo possível.
O governo garante, entretanto, que “todos receberão a segunda dose dentro de 12 semanas após a primeira”.