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Vetos de Bolsonaro à LDO não afetam aquisições de vacinas, diz governo

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Neste domingo (3), o governo federal disse que os vetos do presidente, Jair Bolsonaro, à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 “não afetarão a aquisição, o desenvolvimento ou a distribuição de vacinas, quaisquer que sejam, inclusive as contra a Covid-19”.

A nota veio após dois dias após o presidente ter sancionado a LDO vetando, dentre outros pontos, um dispositivo que impedia a limitação de gastos em ações vinculadas à produção e disponibilização de vacinas contra a covid-19 e a imunização da população.

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Hoje o governo ressaltou que um crédito extraordinário de 20 bilhões de reais destinados à compra de vacinas contra a covid-19 e à campanha de imunização da população não foi utilizado no ano passado e estará disponível para uso, na íntegra, em 2021.

“Não haverá suspensão de execução de recursos destinados para vacinas …(pois) os Imunobiológicos para Prevenção e Controle de Doenças… constituem obrigações legais da União e, portanto, não são passíveis de contingenciamento”, disse o comunicado assinado pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pelos ministérios das Comunicações e da Economia.

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Com relação a programas não passíveis de contingenciamento, o governo disse que, após ouvir o Ministério da Economia e demais pastas, o presidente sancionou 83 itens que não serão contingenciados.

Os demais itens propostos pelo Congresso foram vetados por restrição fiscal, diante das limitações financeiras da execução orçamentária e da necessidade de se ter espaço para reagir a uma queda de arrecadação, disse.

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“Esses itens blindados não poderão ter sua execução restrita mesmo em caso de queda da arrecadação, sejam por serem legalmente obrigatórios, sejam por serem considerados estratégicos.”

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