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Cabral teria revelado rede de corrupção na alta cúpula do judiciário brasileiro

O ex-governador Sérgio Cabral teria revelado, em 900 páginas, os esquemas de corrupção construídos e mantidos por ele durante os oito anos que comandou o Estado do Rio de Janeiro. 

Segundo a CNN Brasil, Sérgio Cabral entregou à Polícia Federal e-mails, comprovantes de passagens aéreas e hospedagens de hotéis, conversas e agendas – algumas já até apreendidas em operações da Lava Jato.

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Ao analisar as 900 páginas é possível perceber que alguns relatos feitos por Cabral conseguem explicar contextos que chegaram até a ser divulgados pela imprensa no passado, mas que, conforme afirmou o ex-governador do Rio à PF, esconderiam pagamentos de propina para barrar investigações e supostas compras de decisões da Justiça e de apoio político dos partidos.

Os capítulos narrados pelo ex-governador mostrariam a capacidade de articulação dele para cooptar, manipular e comprar pessoas para atender seus interesses. Muitas vezes, Sérgio, como era chamado pelos mais próximos, se envolvia na trama para, supostamente, “ajudar” um amigo apenas para ter a dívida pelo favor.

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O material foi homologado, em fevereiro de 2020, no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fato de autoridades com foro privilegiado serem mencionadas, e dividido em 19 inquéritos. Seis meses depois, o então presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, decidiu pelo arquivamento de 12 inquéritos.

O pedido da PF sobre abertura de inquérito para investigar o ministro Dias Toffoli foi negado na última sexta-feira, 14, pelo ministro Edson Fachin. A PF iria investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli. A questão foi levantada em colaboração premiada feita por Sérgio Cabral. De acordo com ele, o ministro teria vendido sentenças favoráveis a dois candidatos a prefeituras fluminenses quando presidente do TSE. Por isso, teria recebido, entre 2014 e 2015, R$ 4 milhões pelo escritório de advocacia de sua esposa.

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O futuro da delação de Cabral depende do julgamento virtual do plenário do STF, previsto para começar no próximo dia 21, quando os ministros decidirão sobre a validade da colaboração.

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