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Em resposta ao Exército, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou que tenha incorrido em uma “transgressão militar” ao participar de um ato com o presidente Jair Bolsonaro no último domingo, no Rio de Janeiro (RJ).
Pazuello, que é general da ativa, recorreu ao artigo 6 do Regimento Disciplinar do Exército para apontar que sua participação no ato se deve a “honra pessoal”.
O trecho diz que a aplicação do regimento do Exército deve considerar
“I – honra pessoal: sentimento de dignidade própria, como o apreço e o respeito de que é objeto ou se torna merecedor o militar, perante seus superiores, pares e subordinados”
A ideia é que não se aplica a ele a transgressão número 56 do Regimento, “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”, porque deve-se considerar o apreço que seu superior, o presidente Jair Bolsonaro, comandante-em-chefe das Forças Armadas, tem por ele.
Além disso, na defesa ele esclarece que se tratava de um passeio motociclístico, sem, portanto, caráter político, que ele foi convidado a participar e a certa altura chamado sem que esperasse a subir no trio elétrico em que estava o presidente.