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O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, terá de se explicar ao procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, sobre supostas ameaças feitas às eleições de 2022 caso o voto impresso auditável não seja aprovado pelo Congresso.
Segundo publicado pela Folha de S.Paulo na noite de terça-feira (17), Aras deve intimar o general para esclarecer o caso.
Conforme divulgado anteriormente pelo ‘O Estadão’, Braga Netto teria enviado “um duro recado” ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no último dia 8 de julho, “por meio de um importante interlocutor político”.
No último dia 23 de julho, a Corte foi acionada duas vezes: uma pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-RJ) e outra pelo também deputado federal Bohn Gass (PT-RS). Dois dias depois, chegaram pedidos da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) e do advogado Ronan Wielewski Botelho.
Na terça-feira (27), o ministro do STF Gilmar Mendes enviou as 4 ações envolvendo as supostas declarações de Braga Netto para análise da PGR.
Agora, de acordo com a reportagem da Folha, Aras quer ouvir o general e Lira, a quem parlamentares relataram as supostas ameaças. Depois, decidirá se propõe a abertura de um inquérito.
As ameaças teriam sido feitas ao senador e novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que contou ao deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP). E ambos comentaram com Lira. Braga Netto e Lira negam.