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Os pedidos de seguro-desemprego registraram uma queda de 21% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2020, período marcado pelo início da pandemia, foram registrados 3,9 milhões de pedidos ante 3,1 milhões nos primeiros seis meses de 2021.
Os números são divulgados pelo Painel de Informações do Seguro-Desemprego, da Secretaria Esepcial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia.
O recorde foi em maio do ano passado, com 960.308, a maior marca da série histórica. Em junho deste ano, foram 483.233, retomando o patamar anterior à pandemia.
A queda pode ser explicada por diversos fatores, que vão desde a elegibilidade para o benefício até a decisão da própria pessoa em dar entrada.
Com o impacto da pandemia na economia, as empresas demitiram para reduzir a folha de pagamento. Depois diminuíram a quantidade de demissões e começaram a contratar novamente.
Mesmo com a melhora de índices econômicos, o desemprego se mantém alto com 14,8 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho, de acordo com dados de junho do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os novos índices serão divulgados nesta sexta-feira (30).
Já o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, aponta abertura de 1.233.372 vagas de empregos formais nos primeiros cinco meses deste ano, número decorrente de 7.971.258 admissões e 6.737.886 desligamentos. O volume corresponde a 38,2% mais contratações e 2,5% menos demissões em relação aos mesmos cinco meses iniciais do ano passado. Os dados de junho serão divulgados nesta quinta-feira (29).