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Análise feita pelo Ministério da Saúde revelou que a adolescente de 16 anos que morreu uma semana depois de ser imunizada com a vacina da Pfizer contra a Covid-19 faleceu vítima de púrpura trombocitopênica trombótica, doença autoimune que predispõe a formação de coágulo e pode levar à morte.
Os trombos viajam pela corrente sanguínea e podem se alojar em órgãos vitais, como coração, pulmões e cérebro.
Na sexta-feira (17), a Secretária Estadual da Saúde de São Paulo havia informado a mesma causa para o óbito.
No documento que ainda será divulgado, o Ministério afirma que a morte não tem associação com a vacina. “Não dá para estabelecer uma vinculação”, disse Queiroga à colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
Queiroga disse não ser contra a vacinação de adolescentes sem comorbidades, embora na semana passada tenha anunciado a suspensão da campanha para esse público – apesar da determinação federal, diversos estados continuam a imunização.
De acordo com o ministro, a decisão de interromper a campanha se deu por uma questão de logística e de disponibilidade de vacinas. No entanto, técnicos do Ministério da Saúde que atuam no Programa Nacional de Imunizações reclamam não terem sido ouvidos para a tomada da decisão.