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Técnica que usou vacinas vencidas e de adultos em crianças diz que não foi treinada

A técnica de enfermagem acusada de aplicar vacinas vencidas e de adulto em crianças na Paraíba disse, em depoimento ao Ministério Público Federal, que não sabia que não poderia usar vacinas adultas em crianças e alegou não ter recebido treinamento.

 Segundo a profissional de saúde, ela não assistiu a um curso online porque estaria cuidando da mãe hospitalizada. Ela confirmou que usou a mesma dosagem de vacinas adultas em menores de idade.

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De acordo com a mulher, as vacinações equivocadas foram feitas tanto na UBS-V do município quanto em uma unidade âncora localizada no assentamento Outeiro de Miranda. Em 7 de janeiro, a técnica relata ter vacinado ao menos 36 crianças no assentamento. Já em 29 de dezembro de 2021 e em 11 de janeiro deste ano, o atendimento ocorreu na UBS. 

Segundo o portal R7, a mulher argumentou  ter se queixado à chefe de vacinação do município de “que estava sozinha na vacinação, sem coordenadora, enfermeira, médica nem dentista, acompanhada somente de uma ACS (agente comunitária de saúde) e do motorista”. A chefe teria sido a responsável direta por dar aval à instrução de vacinar a todos. Além de ter respondido “sim” ao ser questionada, por mensagem de texto, a chefe de imunização teria “ligado para a depoente confirmando que era para vacinar todas as pessoas porque as vacinas iriam vencer”. 

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Tanto o MPF quanto o Ministério da Saúde apuramo caso, que é considerado um “erro vacinal” pelo ministro Marcelo Queiroga. As aplicações foram feitas no município de Lucena, na Paraíba, antes mesmo da chegada da dose pediátrica contra a Covid-19 ao Brasil. A responsável por aplicar as vacinas foi afastada em 14 de janeiro, uma semana depois de ter imunizado indevidamente as crianças.

 

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