Destaques

‘Inflação de março foi surpresa’, afirma presidente do Banco Central

Foto: Flickr/Banco Central do Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que o resultado da inflação de março foi uma “surpresa”. A declaração foi dada nesta segunda-feira (11) durante evento promovido pela Arko e Traders Club.

De acordo com ele, o BC ainda vai analisar o número e comunicar a avaliação da autoridade monetária sobre a pressão inflacionária.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Foi uma surpresa que, curiosamente, se deu em vários países. Vamos analisar os fatores que estão gerando essas surpresas inflacionárias e vamos comunicar isso no momento mais apropriado”, disse Campos Neto.

Ainda de acordo com o presidente do BC, antes de novos movimentos da política monetária, o órgão está “sempre reaberto” a analisar o cenário mais recente e como ele difere da avaliação anterior.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na avaliação de Neto, contudo, boa parte do movimento de alta de juros dos últimos meses ainda não foi sentido. “Achamos que ainda vai ter forte impacto nos próximos trimestres. Temos uma defasagem em relação ao que foi feito”, afirmou.

Na conversa, ele também comentou sobre o papel do câmbio para amenizar a inflação de alimentos no país. Na visão dele, a queda do dólar e a apreciação do real seguraram e até reduziram o preço de grãos internamente.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Quando pegamos o preço de grãos na moeda local, está estável ou caindo. O câmbio mais que compensou esse movimento de commodities na parte de alimentos”, comentou.

No entanto, Campos Neto alegou que na parte de combustíveis o aumento de preços foi muito alto e a apreciação da moeda local não foi suficiente. “Mais do que a surpresa do número (IPCA) em si foi a aceleração da passagem do preço de gasolina para a bomba. Vimos com aceleração mais intensa”, afirmou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Para ele, nem todo mercado já atualizou as estimativas para o câmbio. Tal revisão pode afetar a expectativa de inflação para este e ano.

Campos Neto explicou a desvalorização do dólar frente ao real por alguns fatores: surpresa fiscal positiva; um BC mais proativo; a nova realidade de inflação mundial e a melhora operação das empresas brasileiras em um ambiente com inflação mais alta; estabilização e oportunidade de investimentos no Brasil.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile