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O ministério da Defesa disse nesta segunda-feira (11), que a compra pelas Forças Armadas de aproximadamente 35 mil pílulas de Viagra, medicamento comumente usado para tratar a disfunção erétil masculina, ‘são transparentes e constitucionais’.
Os dados estão publicados no painel de preços e no portal transparência do governo federal. A denúncia partiu de um levantamento feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSDB-GO).
“A aquisição de sildenafila visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). Esse medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o tratamento de HAP. Por oportuno, os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais”, disse a Defesa em nota ao site Poder 360.
A Marinha do Brasil defendeu o uso do Viagra nos casos de hipertensão arterial pulmonar. Segundo nota, a “HAP é uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar e que trata-se de “uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”.
“A associação de fármacos para a HAP vem sendo pesquisada desde a década de 90, estando ratificado, conforme as últimas diretrizes mundiais (2019), o uso da sildenafila, bem como da tadalafila, com resultados de melhora clínica e funcional do paciente”, diz a Marinha.