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A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a operadora de saúde Prevent Senior e seus médicos e funcionários não cometeram qualquer irregularidade no tratamento de pacientes com Covid-19.
Com base na notícia, o Ministério Público de São Paulo pediu à Polícia Civil que instaurasse inquérito para apurar a prática dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Segundo a polícia de SP, não há indícios de homicídios ou tentativas de homicídio praticados por médicos ou funcionários da operadora de saúde Prevent Senior na aplicação de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
O jornalista Guilherme Balza, da TV Globo e da GloboNews, divulgou reportagem em setembro do ano passado que afirmava que a Prevent Senior promoveu estudo sigiloso com uso de medicamentos sem comprovação científica em pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19. Segundo a reportagem, houve a ocultação de mortes de pessoas medicadas com cloroquina.
No relatório final da investigação policial, a delegada Lisandrea Zonzini Colabuono afirma que “não foram encontrados elementos informativos caracterizadores de ilícito penal praticados pelos funcionários da operadora de saúde, nem por médicos e ex-funcionários desta”.
“Todos os laudos periciais realizados através da análise dos prontuários médicos das vítimas descrevem que a causa mortis seria Covid-19, mas não é possível relacionar este resultado ao tratamento aplicado, não havendo, portanto, qualquer nexo de causalidade”, diz isandrea Zonzini Colabuono
“Criminalizar as condutas médicas, neste caso, seria condenar inúmeros médicos e servidores da saúde que atuaram e perderam suas vidas nesse embate contra esse novo vírus até então desconhecido”, disse a delegada.