Estamos no Telegram! Clique aqui e receba o que é relevante em primeira mão
Volodymyr Zelensky usou seu discurso na noite deste sábado (23) para descrever a Rússia como um estado terrorista e comparar suas ações em Mariupol às dos nazistas.
Em uma mensagem de vídeo postada no Facebook, Zelenskiy disse que os responsáveis pelas atrocidades seriam responsabilizados. Ele se referiu ao ataque com mísseis em Odesa no sábado, que matou 8 pessoas, incluindo uma menina de três meses.
“Como ela ameaçou a Rússia? Parece que matar crianças é apenas uma nova ideia nacional da Federação Russa”, disse Zelenskiy. Os mísseis foram lançados por aeronaves estratégicas russas da região do Mar Cáspio, acrescentou. A Ucrânia conseguiu derrubar dois mísseis, mas mais cinco mísseis atingiram a cidade.
“Vamos identificar todos os responsáveis por esta greve… Todos que dão essas ordens, todos que cumprem essas ordens. Não importa quanto tempo demore, todos esses bastardos serão responsáveis por todas as mortes que causarem”, disse ele.
Ele acrescentou que continuam a surgir novas informações sobre crimes cometidos pelas forças russas contra moradores de Mariupol. “Novas sepulturas de pessoas mortas pelos ocupantes estão sendo encontradas. Estamos falando de dezenas de milhares de moradores de Mariupol mortos. As negociações dos ocupantes sobre como eles ocultam os vestígios de seus crimes são registradas”, disse ele.
Zelenskiy disse que a Rússia continua as atividades dos “campos de filtragem”, para onde as forças russas estão enviando cidadãos ucranianos, antes de realocá-los à força para a Rússia.
“O nome honesto para eles é de fato diferente, campos de concentração. Como aqueles construídos pelos nazistas no passado. Os ucranianos desses campos, os sobreviventes, são enviados para os territórios ocupados e para a Rússia”, disse ele. “Eles também deportam crianças esperando que esqueçam onde é a casa e de onde são.”
Zelenski disse que as ações da Rússia foram suficientes para mostrar ao mundo que o exército russo é uma organização terrorista.
Ele havia falado com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, no sábado, disse ele, agradecendo-lhe pelo apoio, e agora estava se preparando para se encontrar com representantes dos EUA.