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Alexandre de Moraes suspende decreto de Bolsonaro sobre corte de IPI

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

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Nesta sexta-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acatou o pedido da bancada federal amazonense e suspendeu os decretos do presidente Jair Bolsonaro que reduziram em todo o país o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de produtos que recebem benefícios fiscais na Zona Franca de Manaus. Moraes atendeu um pedido do partido Solidariedade. 

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No mês passado, Bolsonaro assinou um decreto que amplia a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) de 25% para 35%. A medida passou a vela no dia 1° de maio.

Segundo o governo, o  impacto previsto em consequência dessa medida é de R$ 15,2 bilhões na arrecadação deste ano, R$ 27,3 bilhões em 2023, e R$ 29,3 bilhões em 2024. Como se trata de um tributo chamado tecnicamente de extrafiscal, destinado a regular o mercado, não são necessárias providências para compensar as perdas resultantes do corte no IPI, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou essa nova redução de IPI como instrumento para manter “os esforços de reindustrialização em território nacional, por meio do incentivo à competitividade e geração de emprego e renda em todas as regiões”.

O ministro Alexandre de Moraes  é relator de duas ações contra os decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que reduzem o imposto. Elas foram ajuizadas pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (ADI 7155), e pelo Solidariedade (ADI 7153). O encontro entre a bancada e Moraes foi realizado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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“A região amazônica possui peculiaridades socioeconômicas que impõem ao legislador conferir tratamento especial aos insumos advindos dessa parte do território nacional”, escreveu Moraes em decisão que é  cautelar (provisória).

“Daí decorre a relevância da criação da Zona Franca de Manaus e da sua expressa manutenção pela Constituição Federal de 1988, de ordem a proteger o legítimo tratamento desigual conferido às mercadorias produzidas nessa região, qualificada como de livre comércio em relação às oriundas de outras partes do país”, pontuou o ministro do STF.

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As ações afirmam que os decretos violam a proteção dada pela Constituição à Zona Franca de Manaus e afetam empregos no Amazonas. Também dizem que podem levar à realocação de investimentos produtivos.

O senador da bancada do Amazonas, Eduardo Braga (MDB), comunicou sobre a decisão de Moraes em rede social.

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“O STF, através do Min. Alexandre de Moraes, acaba de conceder liminar favorável ao Amazonas e à Bancada Federal. Os efeitos do decreto que colocava os empregos da ZFM em risco, estão suspensos”, escreveu o senador no Twitter.

O senador Omar Aziz  (PSD-AM) celebrou a decisão em rede social.

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A bancada do Amazonas no Congresso, liderada pelo vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PSD), se reuniu na terça-feira (3) com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar das ações.

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bancada do amazonas e alexandre e moraes

(Reprodução/Instagram)

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