Destaques

Chega a 59 o número de denúncias sobre assédio sexual de juiz em SP

Ao menos 59 mulheres relataram terem sido vítimas de assédio sexual contra o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Marcos Scalercio às redes de atendimento do Me Too Brasil e o Projeto Justiceiras até esta quarta-feira (17). O juiz nega as acusações.

Desses 59 relatos, 18 foram enviados ao Conselho Nacional do Ministério Público e 2 ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Até esta quarta (18/8), rebemos 59 relatos de assédio pelas redes de atendimento do Me Too Brasil e do Projeto Justiceiras. Desses 59 relatos, 18 foram encaminhados ao Conselho Nacional do Ministério Público e 2 ao Ministério Público de São Paulo”, afirma o Me Too Brasil.

As queixas são advogadas, estagiárias, juízas, bacharéis e servidoras do TRT. Algumas disseram que foram agarradas e forçadas a beijar o juiz em espaços privados e públicos. Uma delas disse que, em uma reunião por videochamada, o professor surgiu nu e se masturbando.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

As denúncias vieram à tona após a repercussão de acusações de assédio sexual a três mulheres entre 2014 e 2020. O Me Too Brasil enviou o caso ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), depois de o TRT da 2ª Região dizer que não havia provas suficientes para abrir o processo.

O que diz Marcos Scalercio

A defesa do juiz afirma que as acusações contra Marcos Scalercio “já foram objeto de crivo e juízo de valor pelo órgão correcional e colegiado do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Ele foi absolvido pelo tribunal, e o caso foi arquivado”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo os advogados, foram ouvidas 15 testemunhas no processo. “O arquivamento, portanto, demonstrou que o conjunto probatório é absolutamente insuficiente para dar lastro em qualquer dos fatos relatados.”

A defesa ressalta ainda o juiz não é investigado criminalmente: “Scalercio não responde a qualquer resvalo na esfera criminal, sendo inverídica a informação que parte do pressuposto de que o magistrado está denunciado criminalmente. É profissional de reconhecida competência e ilibada conduta pessoal, quer seja no âmbito acadêmico, quer seja no exercício da judicatura”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile