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Morre o cantor Rolando Boldrin, aos 86 anos, em São Paulo

Foto: Pierre Yves Refalo/Divulgação

O cantor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (11), aos 86 anos, em São Paulo. A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa do artista para a TV Cultura, que não divulgou o motivo da morte.

 O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O horário será informado em breve. 

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Rolando Boldrin nasceu em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, no dia 22 de outubro de 1936. Ator, cantor, compositor e apresentador, ele aprendeu a tocar viola ainda na infância, e o instrumento logo se tornou uma paixão em sua vida. Tanto que ele compôs o hino à viola “Vide Vida Marvada”, que se tornou prefixo musical do “Sr. Brasil”, programa que ele apresenta desde 1981, com passagens pela Rede Globo, SBT, Bandeirantes e TV Cultura.

Com mais de 20 discos lançados e uma vasta carreira na teledramaturgia brasileira, Rolando Boldrin é autor de músicas como “Êta País da América”, “Eu, a Viola e Deus”, “Crônica do Tempo”, entre outras. Também são famosos os causos que ele conta na TV, retirados da nossa sabedoria popular. Em 2017, ele participou de “O Filme da Minha Vida”, com Selton Mello.

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Eis a nota da Fundação Padre Anchieta:

A Fundação Padre Anchieta lamenta profundamente a morte do ator, cantor, compositor e apresentador da TV Cultura Rolando Boldrin, na tarde desta quarta-feira (9/11), aos 86 anos. O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Moema). O horário será informado em breve.

Rolando Boldrin teve enorme contribuição na história da TV Cultura. Com o “Sr. Brasil”, o qual apresentou por 17 anos, “tirou o Brasil da Gaveta” e fez coro com os artistas mais representativos de todas as regiões do país. Em seu programa, o cenário privilegiava os artesãos brasileiros e era circundado por imagens dos artistas que fizeram a nossa história, escrita, falada e cantada, e que já viajaram, muitos deles “fora do combinado”, conforme costumava dizer Rolando.

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Figura emblemática da cultura popular brasileira, Boldrin, o sétimo filho de uma família de 12 irmãos, nascido em 22 de outubro de 1936, foi o único “encarregado” de cantar e contar a nossa terra em verso e prosa desde muito cedo. Saído do interior de São Paulo, da cidade de São Joaquim da Barra, o caboclinho virou ator de filmes premiados e de novelas acompanhadas no Brasil inteiro e até no exterior, e tornou-se compositor, cantor, apresentador e, claro, grande contador de causos.

O “caipira” que cantou e contou o Brasil como poucos teve uma vasta carreira na teledramaturgia brasileira. Boldrin foi um homem de inúmeros talentos e muita personalidade, mas dizia que era fundamentalmente um ator: “esse tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias”, falava.

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Como ator, Rolando atuou em mais de 30 novelas, como “O Direito de Nascer”; “As Pupilas do Senhor Reitor”; “Os Deuses Estão Mortos”; “Quero Viver”; “Mulheres de Areia”; “Os Inocentes”; “A Viagem”; “O Profeta”; “Roda de Fogo”; “Cara a Cara”; “Cavalo Amarelo” e “Os Imigrantes”.

Na televisão, ainda apresentou os programas “Som Brasil” na Rede Globo, “Empório Brasileiro” na TV Bandeirantes e “Empório Brasil” no SBT. Na TV Cultura, esteve à frente do “Sr. Brasil” desde 2005.

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Seja como ator, apresentador, cantor ou contador de causos, Rolando Boldrin deixará uma lacuna na cultura brasileira e uma imensa saudade entre os milhões de fãs que conquistou em mais de 60 anos de carreira na TV.

A TV Cultura agradece pela honra de ter contado com o brilhantismo de Boldrin em sua programação. E manifesta os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos deste artista gigante que jamais será esquecido

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