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BID ignora Mantega e confirma candidatura de Ilan Goldfajn à presidência do banco

Brasília - O economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central (BC), é sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ignorou  atendeu ao pedido do ex-ministro Guido Mantega para adiar a eleição para a presidência da instituição. Em ofício enviado a diversos países, Mantega, que disse representar o futuro governo do Brasil, pediu que o pleito seja postergado.

Ilan, um dos mais competentes economistas do país, havia sido escolhido há cerca de um mês por Paulo Guedes como o candidato do Brasil. Contudo, por meio de carta, Mantega também solicitou o adiamento da eleição, marcada para o dia 20 de novembro, mas a data está mantida.

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Com 48 países-membros, o BID é o principal financiador de projetos de infraestrutura na América Latina e no Caribe. Em 2021, a instituição aprovou US$ 23 bilhões em financiamentos na região.

Diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn teve o nome indicado para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A indicação foi oficializada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que é governador titular da instituição financeira.

A eleição no BID ocorre após a saída do norte-americano Mauricio Clavier-Carone. Indicado para presidir a instituição pelo ex-presidente Donald Trump, Clavier-Carone foi destituído em assembleia de governadores em 26 de setembro, sob a acusação de relações íntimas com uma funcionária e de retaliar funcionários que denunciaram a relação. O banco está sob comando temporário da hondurenha Reina Irene Mejía, vice-presidente do organismo.

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