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Futuro presidente da Petrobras descarta intervenção na estatal

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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Nesta quarta-feira (04), o indicado à Presidência da Petrobras pelo Governo Lula afirmou que a mudança na política de preços nos combustíveis não será feita com qualquer tipo de intervenção no mercado.

A declaração foi feita por Jean Paul Prates durante a cerimônia de posse do vice-presidente Geraldo Alckmin como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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“Claro que não [vai ter intervenção]. Nunca ninguém falou em intervenção. Não sei quem inventou essa história de intervenção”, afirmou o senador.

“A Petrobras não faz intervenção em preços. Ela cumpre o que o mercado e o governo criam de contexto. Petrobras reage a um contexto. Então nós vamos criar nossa política de preços para nossos clientes, para as pessoas que compram da Petrobras. A gente não pode influenciar”, disse Prates.

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O parlamentar garantiu também que as medidas serão tomadas em um ambiente de previsibilidade: “O fato de dizer que vai acabar com o PPI não quer dizer desvincular das oscilações internacionais, apenas que vai usar mais o fato de ser produzido domesticamente em favor da economia brasileira. Vamos discutir com todas as partes interessadas”.

Prates disse ainda que “todo preço vai ser vinculado internacionalmente de alguma forma”.

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“Todo preço vai ter referência internacional. Sempre vai ser influenciado pelos preços internacionais. Não é ideia minha. Todo preço da commodity de combustível e derivado de petróleo é referência, influenciado pela oscilação internacional”, declarou. “Hoje você impôs ao mercado nacional o PPI, que não é internacional. É importação, não é internacional. É diferente”, afirmou.

“Não vai desvincular do preço internacional, vai desvincular da paridade de importação, sem impor tabelamento, sem absolutamente nenhuma intervenção direta no mercado, apenas usar a vantagem competitiva”, completou o senador.

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Segundo ele, outra medida é usar mecanismos que permitam “identificar, monitorar e ajudar as empresas a identificarem quando há um movimento prévio de alta [dos combustíveis] e fazer estoques antes”.

Em seu pronunciamento, o senador avaliou que o problema da política de preços dos combustíveis não é estrutural: “É um problema quando existe crise. Existe uma crise de preços, uma crise de abastecimento”.

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De acordo com o ele, a solução é “algum mecanismo de prevenção especificamente destinado para essas crises”.

Seria a tal conta de estabilização de preços, que não é um fundo”, afirmou Prates.

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