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Suzane von Richthofen deixa prisão após Justiça conceder regime aberto

Suzane Louise Von Richthofen foi solta nesta quarta-feira (11) após a Justiça conceder progressão ao regime aberto. Ela foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais, ela foi beneficiada com a progressão da pena para o regime aberto.

Ela cumpria pena há 20 anos e atualmente estava em um presídio em Tremembé, no interior de São Paulo. Desde outubro de 2015, quando recebeu a progressão da pena para o regime semiaberto, ela passou a ter permissão para deixar a cadeia nas saídas temporárias.

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De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Suzane deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier por volta 17h35 de hoje.

Por meio de nota, o Tribunal de Justiça disse que o caso corre sob segredo de Justiça, mas confirmou que em decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, foi concedida a progressão ao regime aberto, após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.

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“Em decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, proferida nesta quarta-feira , foi concedida a progressão ao regime aberto, após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal”, disse o Tribunal de Justiça de São Paulo. 

Condenada em 2006 a 39 anos e seis meses de prisão pelo duplo homicídio, Suzane também foi considerada “indigna” pela Justiça de receber a herança da família numa decisão de 2011 que foi depois confirmada em 2015. No entanto, antes da determinação final, Suzane já havia declarado, em 2014, que não fazia mais questão do patrimônio. Na ocasião, ela disse à Justiça que pretendia se reaproximar do irmão, Andreas, que não teve qualquer envolvimento no assassinato de seus pais.

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Relembre o caso

 31 de outubro de 2002 – Depois de assassinar as vítimas, o trio (Suzane, Daniel e Cristian) tratou de forjar a cena. A biblioteca foi toda desarrumada para fazer parecer que havia sido vasculhada por assaltantes. O objetivo dos assassinos era induzir a polícia a pensar que Manfred e Marísia tinham sido mortos num latrocínio. Para fortalecer a simulação, foram levados cerca de US$ 5 mil e R$ 8 mil em espécie, além de joias do casal que estavam na biblioteca. Em mais uma atitude inspirada na série “CSI”, Daniel pegou a arma de Manfred, que estava escondida num fundo falso e a colocou no chão, perto do engenheiro, para insinuar que ele havia tentado reagir ao assalto.

As meias-calças, luvas e armas do crime foram colocadas em um saco plástico, jogado em uma caçamba de entulho e lixo. Depois de deixar Cristian próximo à casa da avó, onde ele morava, Daniel e Suzane seguiram com o plano criado previamente e foram para um motel na Avenida Ricardo Jafet. Passaram algumas horas no local e, na volta, pegaram Andreas no cybercafé.

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Nas investigações, os policiais não acreditaram na simulação. Conversando com pessoas próximas à família, eles descobriram que os pais de Suzane era contra seu namoro, o que representava um motivo para o crime. A desconfiança aumentou diante de pequenas contradições no depoimento da filha do casal assassinado e ficou mais grave quando Cristian comprou uma moto nova. A polícia pediu a prisão preventiva do irmão do Daniel. No dia 8 de novembro de 2002, os três assassinos confessaram.

Em outubro de 2022, completaram-se 20 anos do assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen no bairro do Brooklyn, em São Paulo. A filha deles, Suzane von Richthofen, à época com 18 anos, foi identificada como a mandante do crime. Ela e o namorado, Daniel Cravinhos, visavam a ficar com a herança dos pais dela, que eram contra o namoro. O cunhado de Daniel, Cristian, também participou do assassinato do casal.

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