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Presidente da Petrobras critica paridade internacional de preços

(Agência Petrobras)

Na tarde desta quinta-feira (2), o ex-senador Jean Paul Prates deu sua primeira entrevista coletiva como presidente da Petrobras e criticou o Preço de Paridade Internacional (PPI), adotado pela companhia desde 2016, no governo de Michel Temer (MDB).

“Sempre tenho dito que política de preços é do governo. A Petrobras vai seguir preços competitivos conforme ela achar que deve ser para manter a sua fatia de mercado. Na maior parte do tempo, o PPI (Política de Paridade de Importação) não é. O PPI só garante ao concorrente uma posição mais confortável. Pode ser uma política de preços transversal, de referência, conta de estabilização, monitoramento de estoques estratégicos. Não existe bala de prata. O PPI é uma abstração. O PPI parece que virou uma dogma”, prosseguiu o presidente da estatal”, disse Prates.

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“A paridade internacional todo mundo segue. No mercado local, você tem outros critérios, como produção local, refinarias. O PPI é uma abstração. É uma referência. Podemos usar várias referências e com conveniência no sentido de captar mercado, mais clientes”, diz Prates.

 “A politica de preços é por produto e segmento. A política de preços não é uma coisa só. Não consigo entender porque passamos tanto tempo hipnotizados por PPI. Isso não vai ser pior para o acionista. Vamos sempre fazer o melhor preço para conseguir vender. É mercado. Não consigo entender o mistério”, acrescenta o ex-senador.

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