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Lula alfineta a UE e diz que Rússia e Ucrânia não querem parar a guerra

Lisboa, Portugal, 21.04.2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é recebnido pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Na manhã deste sábado (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, sede da presidência da República de Portugal. O petista voltou a falar sobre a guerra na Ucrânia e disse preferir uma “terceira via” na guerra entre Rússia e Ucrânia.

 Ao ser questionado por uma jornalista portuguesa se mantinha uma posição, que externou anteriormente, de que a União Europeia está contribuindo para a guerra na Ucrânia, Lula responder:

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“Veja, se você não fala em paz, você contribui para a guerra. Eu vou te contar um caso: o chanceler Olaf Scholz foi ao Brasil e foi pedir para que o Brasil vendesse os mísseis para que ele doasse à Ucrânia. O Brasil se recusou a vender os mísseis, porque se a gente vendesse os mísseis e esses mísseis fossem doados à Ucrânia e esses mísseis fossem utilizados e morresse um russo a culpa seria do Brasil. O Brasil estaria na guerra. E o Brasil não quer participar da guerra. O Brasil quer construir a paz”.

“No caso da guerra, a Rússia não quer parar, a Ucrânia não quer parar […]. É melhor encontrar uma saída em uma mesa do que continuar tentando encontrar uma saída no campo de batalha”, disse Lula.

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“Como a gente vai resolver na prática, você tem que convencer as pessoas que você pensa que não querem parar a parar. Nós estamos em situação em que a guerra da Rússia e da Ucrânia não está fazendo bem à humanidade. É por isso que nós temos que encontrar um grupo de pessoas que esteja disposto a falar em paz”, disse o Lula, ao ser questionado por jornalistas.

Lula foi criticado pelos Estados Unidos e a União Europeia por declarações sobre a Guerra na Ucrânia e pela visita do chanceler russo a Brasília, Sergei Lavrov. Quando estava na China, o petista disse em coletiva de imprensa que era preciso que os Estados Unidos parassem de “incentivar a guerra”.

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