Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
O Ministério Público da Espanha abriu uma investigação após os insultos racistas proferidos pela torcida do Valencia contra o brasileiro Vinícius Jr. durante a partida disputada neste domingo (21). O órgão investigará se esses insultos constituem um crime de ódio.
Hoje, o Real Madrid denunciou o caso perante a Procuradoria Geral do Estado (FGE). A Associação de Jogadores de Futebol da Espanha (AFE) e o Movimento contra a Intolerância (MCI) também denunciaram na mesma sede. No entanto, fontes fiscais consultadas pela Europa Press indicam que ainda não há registo de todas estas queixas.
As cenas lamentáveis contra o brasileiro aconteceram na noite de domingo, quando gritos de “macaco” foram ouvidos das arquibancadas do estádio Mestalla dirigidos ao atacante do Real Madrid. Vini Jr. recusou-se a jogar, enquanto o árbitro De Burgos Bengoetxea iniciou o protocolo contra o racismo e foi lançada uma advertência pelo sistema de som. Porém, a partida continuou e Vinícius foi expulso logo em seguida em ação com Hugo Duro.
O caso ganhou força após a revolta do jogador que manifestou nas redes sociais, onde protagonizou uma briga com o presidente da LaLiga, Javier Tebas.
Real Madrid agradece o apoio
O clube branco divulgou um novo comunicado com as últimas notícias sobre Vinícius e o racismo que sofreu no estádio Mestalla . “O Real Madrid CF agradece ao nosso jogador, Vinicius Júnior as inúmeras manifestações de carinho, solidariedade e carinho recebidas de todo o mundo”, destacou.
Nuevo Comunicado Oficial.#RealMadrid
— Real Madrid C.F. (@realmadrid) May 22, 2023
“Também o nosso agradecimento ao Presidente do Brasil, Lula da Silva, que apela a que sejam tomadas medidas sérias para combater este problema e cuja vítima é, como disse, “um jovem que venceu na vida e que se está tornando um dos os melhores jogadores de futebol do mundo”, diz o clube europeu.
Por outro lado, a equipe branca não compreende a posição da RFEF relativamente às medidas tomadas nesta altura. “Por tudo isso, estamos muito preocupados que nenhuma medida tenha sido tomada pela Federação Espanhola de Futebol durante todo esse tempo, apesar dos óbvios e repetidos sinais de alarme que nosso clube vem denunciando”, conclui.