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MPF pede cassação da concessão da Jovem Pan e multa de R$ 13,4 milhões

Foto: Divulgação/Jovem Pan

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O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) entrou com uma ação civil pública, na terça-feira (27/6), solicitando o cancelamento das outorgas de radiodifusão da Jovem Pan, além de uma multa de R$ 13,4 milhões contra a emissora.

De acordo com o MPF-SP, a emissora é responsável por disseminar conteúdos sistemáticos de desinformação e discursos que incitam a atos antidemocráticos, prejudicando a sociedade brasileira.

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Além disso, o MPF-SP expediu uma recomendação à Controladoria Geral da União (CGU) sugerindo que a Jovem Pan seja alvo de um processo administrativo que declare a emissora inidônea para contratar com a administração pública. Como resultado, a Jovem Pan não poderia receber recursos públicos em forma de verbas publicitárias.

“Comentaristas leigos e sem conhecimento jurídico trataram, com recorrência e como obviamente correta, uma interpretação altamente questionável da Constituição, defendendo que uma intervenção militar seria legítima naquele momento para “restabelecer a ordem” que vinham dizendo estar em risco. As opiniões sobre o tema transitaram por elogios à ditadura militar, defesa de atos violentos e alegada falta de autoridade do STF. “Se as Forças Armadas estiverem dispostas a agir, o que o STF decide é absolutamente irrelevante” e “se vocês [Forças Armadas] vão defender a pátria, e vai haver reação de vagabundo, ué, passa o cerol, pô! Vocês são treinados pra isso” são apenas alguns dos exemplos”, diz um trecho do pedido do MPF.

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“O discurso alinhado entre os comentaristas, em defesa de uma ruptura institucional, incluiu também várias manifestações incitando a desobediência, pela população, de ordens judiciais supostamente ilegais e até mesmo a insubordinação de policiais, para que deixassem de cumpri-las quando incumbidos disso. As teses defendidas na emissora procuravam ainda legitimar atos de grupos radicalizados que, após as eleições, pediam intervenção militar e outras inconstitucionalidades e propuseram até mesmo uma “guerra civil” como alternativa ao alegado impasse institucional. Um dos comentaristas chegou a dizer, logo após a conclusão do segundo turno, que “ou a gente aceita uma eleição sem transparência, sem legitimidade, sem confiança da população, ou a gente aceita tudo isso, e abaixa a cabeça, ou a gente vai ter guerra civil”, para concluir em seguida: “então que tenha guerra civil, pô!”, afirma outro trecho da representação.

“O mesmo comentarista disse na ocasião: “As Forças Armadas estão conscientes do momento que estamos vivendo. Agora, elas só agem provocadas por um dos Poderes. Então, nesse ponto, o novo endereço, para o povo que quer se manifestar não é mais os quartéis, o novo endereço é a Praça dos Três Poderes”. Foi o que se viu em 8 de janeiro deste ano, quando vândalos deixaram o acampamento diante do Exército em Brasília e, acompanhados de outras pessoas que chegavam à capital federal de diversas regiões do país, marcharam em direção à praça e depredaram as sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto”, afirma o documento.

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Em atualização

 

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