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De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (4), a produção industrial registrou um crescimento de 0,3% em maio, após uma queda em abril causada pela menor fabricação de produtos alimentícios.
Com esse aumento apresentado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), o setor industrial, que representa aproximadamente 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, está 1,5% abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2020, último mês antes dos impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira, e 18,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
O setor industrial, que é responsável por cerca de 20% do PIB nacional, está em um patamar 1,5% inferior ao apurado em fevereiro de 2020, o último mês sem o impacto da pandemia na economia nacional, e 18,1% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011.
As atividades que tiveram influências positivas significativas na produção industrial foram: coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%) e máquinas e equipamentos (12,3%). A produção de coque teve seu quarto mês consecutivo de expansão, acumulando ganho de 15,0% nesse período. Já a produção de veículos automotores voltou a crescer após registrar perdas nos meses de abril e março, com uma queda acumulada de 2,6%. A produção de máquinas e equipamentos também apresentou uma recuperação parcial após uma queda de 11,7% no mês anterior. Outras atividades que contribuíram de maneira positiva para a indústria foram: indústrias extrativas (1,2%), produtos de metal (6,1%), outros equipamentos de transporte (10,2%), metalurgia (2,1%), produtos diversos (6,6%) e couro, artigos para viagem e calçados (4,9%).
Por outro lado, em maio de 2023, algumas atividades registraram redução na produção. Os setores de produtos alimentícios (-2,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%) foram os mais afetados. A produção de produtos alimentícios apresentou queda pelo quinto mês consecutivo, acumulando uma perda de 9,7% nesse período. Já a produção de produtos farmoquímicos e farmacêuticos intensificou o recuo de 0,4% registrado em abril.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (9,8%) e bens de capital (4,2%) assinalaram os avanços mais intensos em maio de 2023, com ambas voltando a crescer após recuarem no mês anterior: -4,5% e -11,8%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (0,1%) também mostrou resultado positivo nesse mês e marcou o quarto mês seguido de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 1,9%.
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (-1,1%) teve o único recuo em maio de 2023, eliminando o crescimento de 0,9% registrado no mês anterior.
Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas – Brasil – Maio de 2023 | ||||
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Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
Maio 2023 / Abril 2023* | Maio 2023 / Maio 2022 | Acumulado Janeiro-Maio | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Bens de Capital | 4,2 | -11,6 | -9,6 | -5,0 |
Bens Intermediários | 0,1 | 3,1 | -1,0 | -0,8 |
Bens de Consumo | -0,8 | 2,2 | 2,9 | 2,7 |
Duráveis | 9,8 | 11,1 | 7,8 | 6,4 |
Semiduráveis e não Duráveis | -1,1 | 0,9 | 2,2 | 2,0 |
Indústria Geral | 0,3 | 1,9 | -0,4 | 0,0 |
*Série com ajuste sazonal |