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Arthur Lira autoriza votação remota para agilizar aprovação da reforma tributária

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do PP-AL, permitiu que os parlamentares realizassem votações remotas através de um aplicativo nas sessões realizadas nos dias 6 e 7 de agosto. A decisão visava facilitar a aprovação da reforma tributária e foi oficializada no Diário Oficial da Casa nesta quinta-feira. Anteriormente, os deputados precisavam estar presentes de forma presencial, registrando seu ponto, para participarem das votações, com o objetivo de garantir a presença de todos em Brasília para discutir e aprimorar o texto proposto, que é relato pelo deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP-PB.

Arthur Lira usa votação remota como estratégia para agilizar aprovação da reforma tributária. Com essa ação, os parlamentares têm a possibilidade de votar de qualquer lugar, precisando apenas registrar presença e votar por meio do aplicativo “Infoleg”. Essa medida visa facilitar a obtenção de quórum necessário para a votação.

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em questão requer um mínimo de 308 votos favoráveis em dois turnos de votação, devido à sua natureza. Apesar de algumas posições favoráveis expressas por Ribeiro, há críticas por parte de membros do Partido Liberal (PL) que possuem maior afinidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses membros divulgaram uma nota solicitando que os filiados do partido votem contra o texto da PEC.

Durante uma reunião em Brasília com a bancada do PL, que teve a presença do presidente Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi vaiado por parlamentares que seguem a orientação do partido de votar contra a proposta de Reforma Tributária que será discutida hoje na Câmara dos Deputados. Tarcísio afirmou aos parlamentares que estava presente como um interlocutor, após ceder em negociações, e que irá cobrar votos dos parlamentares de São Paulo a favor da aprovação da matéria. Ele foi pressionado a não participar de novas reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a não usar sua imagem para defender a reforma.

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