Destaques

UE e CELAC condenam invasão russa à Ucrânia, sem apoio da Nicarágua

(União Europeia)

Os líderes da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) manifestaram sua “profunda preocupação” com a guerra na Ucrânia na declaração final da cúpula realizada em Bruxelas. Eles também apoiaram “todos os esforços diplomáticos voltados para uma paz justa e sustentável de acordo com a carta da ONU”.

A declaração incluía uma nota de rodapé especificando que a Nicarágua não apoiava a questão da Ucrânia. A condenação da guerra na Ucrânia marcou as negociações ao longo da cúpula, já que a UE insistiu em censurá-la, enquanto Nicarágua, Cuba e Venezuela se opuseram.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O segundo dia do evento começou com o apoio à integridade territorial dos países com base na Carta das Nações Unidas, sem menção específica ao conflito na Europa, que acabou por incluir. “Discutimos muito, é claro, o fato de que todos querem que esta guerra termine e que a paz deve ser duradoura e que deve estar centrada na Carta da ONU”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

À medida que as negociações avançavam, Havana e Caracas aceitaram uma condenação explícita à invasão russa da Ucrânia e a Nicarágua ficou sozinha em sua rejeição.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O primeiro-ministro interino dos Países Baixos, Mark Rutte, considerou que a cimeira da CELAC foi “um sucesso total” e sublinhou que “a unanimidade com quase sessenta países é impossível, nem na União Europeia de 27 países é sempre possível estar todos de acordo”.

Na declaração final, os líderes se comprometeram a lutar contra as diferentes formas de discriminação, a defender os direitos humanos, incluindo os direitos dos povos indígenas, e rejeitaram e lamentaram todas as formas de escravidão.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na declaração, que integra 42 pontos com o acordado na reunião de Bruxelas, a UE e a CELAC comprometem-se a lutar contra as múltiplas formas de discriminação e de género e a promover os princípios e direitos fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Os signatários da declaração reconhecem e lamentam “profundamente” o sofrimento “incalculável” infligido a milhões de homens, mulheres e crianças como resultado do comércio transatlântico de escravos. Eles também sublinham seu “total apoio” aos princípios estabelecidos na “Declaração e Programa de Acção de Durban”, o plano de acção das Nações Unidas que propõe medidas concretas para combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e as formas relacionadas com a intolerância a nível mundial.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile